RELIGIÃO: PARA ALÉM DA ACESSIBILIDADE DE UMA EXPERIÊNCIA ARCAICA
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v20i2.37874Palavras-chave:
Rito, Mito, Solidariedade social, Individualização.Resumo
Este artigo reconstrói a hipótese de Habermas de que, no complexo sacral, o rito precede o mito e isso explicaria a permanência da religião como fonte arcaica de solidariedade mesmo no contexto do mundo secular. As narrativas míticas, no confronto com a ciência, vão perdendo a capacidade de explicar o mundo, enquanto os rituais religiosos continuam aptos a produzir integração social e a colaborar para a construção de identidades, ao menos para as pessoas que manifestam tal sensibilidade. É estabelecido um confronto com as posições de Charles Taylor, não diretamente sobre a hipótese acima mencionada, mas sobre os pressupostos que a inspiram. Taylor vê a experiência religiosa como gerada no presente, uma abertura à transcendência do interno da moderna ordem imanente, capaz de oferecer terapia às patologias de uma modernidade que, embora tendo realizado grandes avanços, corre o risco de autoencapsulamento.Downloads
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