O MOTIVO ÉTICO DO RECURSO À SUBJETIVIDADE TRANSCENDENTAL

Autores

  • Marcelo Fabri Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v21i1.37385

Palavras-chave:

Ética, fenomenologia, subjetividade transcendental, redução.

Resumo

O artigo procura investigar o motivo ético que conduziu Husserl à defesa de uma subjetividade transcendental. Em vez de se compreender a atitude fenomenológica como sendo uma abordagem puramente metódica e teórica da subjetividade humana, propõe-se uma interpretação prática da recorrência ao ego transcendental por parte de Husserl. Certo, a fenomenologia sempre começa com a suspensão da atitude natural, mas a possibilidade dessa suspensão envolve um paradoxo: para realizar a neutralização de nossas crenças ligadas à atitude natural, o ego precisa manter sua crença na razão e na ciência. Esta crença será determinante para se compreender o sentido ético da redução transcendental, isto é, a inauguração de uma forma inteiramente nova de vida.

 

 

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Biografia do Autor

Marcelo Fabri, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1985), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1995). Realizou estágio pós-doutoral na Università di Catania (Itália), de outubro de 2004 a julho de 2005. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética Fenomenológica, atuando principalmente nos seguintes temas: subjetividade, cultura, motivação, Husserl, Levinas, ontologia contemporânea.

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Publicado

28-08-2016

Como Citar

FABRI, M. O MOTIVO ÉTICO DO RECURSO À SUBJETIVIDADE TRANSCENDENTAL. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 21, n. 1, p. 59–81, 2016. DOI: 10.5216/phi.v21i1.37385. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/37385. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Artigos Originais