A FORÇA COMO ÚNICO CONTEÚDO DA POLÍTICA. O CAPITALISMO SEGUNDO HANNAH ARENDT

Autores

  • Jordi Carmona Hurtado Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v20i1.34863

Palavras-chave:

Arendt, capitalismo, imperialismo, Hobbes.

Resumo

Neste artigo pretendemos mostrar que existe uma crítica do capitalismo, coerente e diferenciada, na obra de Hannah Arendt, particularmente em alguns fragmentos do livro dedicado ao Imperialismo pertencente às Origens do totalitarismo, especialmente ao redor de uma leitura de Hobbes. A compreensão arendtiana do capitalismo distingue-se de outras, particularmente da marxista, no fato de mostrar que a crença segundo a qual o capitalismo seria uma lógica global e necessária é ele mesma uma ilusão social provocada pela dominação política da burguesia. O capitalismo, segundo Arendt, não é uma lógica sistêmica: é uma política de força.

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Biografia do Autor

Jordi Carmona Hurtado, Universidade Federal de Campina Grande

Doutor em filosofia na Université de Paris 8 e na Universidade Autónoma de Madrid, com tese intitulada "Patience de l'action, Hannah Arendt" (Dezembro 2012)

Bolsista de pós-doutorado CAPES na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (setembro 2013-julho 2014)

Professor adjunto I de filosofia moderna, especialista em estética, na Universidade Federal de Campina Grande (desde agosto de 2014)

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Publicado

31-08-2015

Como Citar

HURTADO, J. C. A FORÇA COMO ÚNICO CONTEÚDO DA POLÍTICA. O CAPITALISMO SEGUNDO HANNAH ARENDT. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 20, n. 1, p. 163–183, 2015. DOI: 10.5216/phi.v20i1.34863. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/34863. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais