O “AVESSO” E O “DIREITO” EM BUSCA DA RACIONALIDADE DA CIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v9i2.3041Resumo
Tradicionalmente, “racionalidade” é o exercício da faculdade superior de conhecimento e ação, “razão”, e a propriedade dos produtos resultantes desse exercício, “razões”. Buscar o significado da “racionalidade” pressupõe perscrutá-la “em ação” – não há como “sair fora” do racional para encontrá-la. O valor de face que apresenta é o lado “direito” de sua tessitura. Mas a condição (auto)reguladora da racionalidade demanda que se lhe busque também o “avesso”, lado nem sempre visível das costuras que dão a feitura do “direito”. Em face da contextualidade da racionalidade “em ação”, cabe examinar essa distinção através de dois “casos exemplares”: a visão aristotélica de racionalidade e a argumentação de Charles Darwin na Origem das espécies. De um lado, encontramos uma outra vertente da Retórica aristotélica, mostrando a interpenetração de demonstrar e persuadir no “avesso” da racionalidade; de outro, encontramos no “avesso” da argumentação científica darwiniana a essencialidade de procedimentos ditos “retóricos”. Cruzam-se as fronteiras. Palavras-chave: Racionalidade, argumentação, retórica, ciência, Aristóteles, Charles Darwin.Downloads
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