A SUBJETIVIDADE HUMANA ENTRE OS TIPOS SUPERIORES E INFERIORES
DOI :
https://doi.org/10.5216/phi.v16i2.7871Mots-clés :
subjetividade, pulsão, cultura, civilização.Résumé
Este artigo busca resolver a seguinte contradição do pensamento de Nietzsche: o homem possui uma constituição subjetiva pulsional, estas pulsões, porém, são individuais, e o seu ser, o das pulsões, constitui-se da luta por mais poder (vontade de poder). O homem superior de Nietzsche (homem culto e cultivado) é aquele no qual há harmonia nas pulsões, aquele que pode dar mais liberdade às suas mais terríveis pulsões, sem, no entanto, perder o controle sobre elas. Eis a contradição: se o homem superior exerce controle sobre as pulsões então elas não são harmônicas. Há, aqui, a incompatibilidade entre harmonia e controle. Em outros termos: o homem superior é de fato o homem culto e cultivado de Nietzsche? Se a resposta para esta pergunta for sim, então neste homem reina a harmonia pulsional. Se, por outro lado, a resposta for não, então, para que este homem não se torne um bárbaro destruidor, perigoso para si e para os outros, é necessário que uma pulsão domine as demais. Todavia não se pode fugir à contradição: ou nele há harmonia ou há controle pulsional.Téléchargements
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Publié-e
2011-12-30
Comment citer
SILVA, V. A SUBJETIVIDADE HUMANA ENTRE OS TIPOS SUPERIORES E INFERIORES. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 16, n. 2, p. DOI: 10.5216/phi.v16i2.7871, 2011. DOI: 10.5216/phi.v16i2.7871. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/7871. Acesso em: 15 déc. 2024.
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Rubrique
Artigos Originais
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