Autonomia artificial
o caráter fetichista da tecnologia e seu segredo
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v29i1.78529Keywords:
inteligência artificial, racionalidade tecnológica, fetichismo, Marx, Marcuse.Abstract
A tecnologia de aprendizado de máquina fez com que as inteligências artificiais aprendessem, de certa forma, por conta própria. Isso fez com que surgisse preocupação e encantamento por uma suposta autonomia dos sistemas automatizados. No entanto, em que pesem os processos de automação, isso não faz com que as máquinas sejam realmente autônomas, ainda que pareçam. Essa aparência de autonomia é sustentada por muito trabalho humano escondido. Por trás do véu tecnológico o que existe é um exército de trabalhadores que sustentam o bom funcionamento dos algoritmos. Esse fenômeno não é uma novidade nem um ponto fora da curva no desenvolvimento tecnológico. Marx, n’O Capital, já havia explicado o processo que transforma os trabalhadores em peças da engrenagem e a maquinaria da indústria em sujeito. Marcuse, dando continuidade a essa ideia, argumenta que disso surgiu uma racionalidade tecnológica que submete os seres humanos à lógica das máquinas. Pretende-se com esse artigo apresentar as análises desses filósofos sobre essa relação humano-máquina e oferecer uma perspectiva para superar essa inversão que coloca as pessoas à serviço da tecnologia.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Philósophos a journal of philosophy

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), with an acknowledgement of its authorship and initial publication in this journal.













