Consciência e fenômenos mentais inconscientes: as visões de David Armstrong e John Searle
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v25i1.49694Keywords:
consciência, percepção, inconsciente, eficácia causalAbstract
O artigo examina as concepções de consciência, bem como as concepções de fenômenos mentais inconscientes, de David Armstrong e John Searle. Enquanto Armstrong entende a consciência como decorrente de uma percepção de segunda ordem, de modo que um fenômeno inconsciente é apenas um fenômeno mental que não é percebido, Searle entende a consciência como um estado global, o que torna sua visão do inconsciente mais complicada. Estados mentais inconscientes não passam de padrões de atividade neuronal, padrões que são capazes de causar estados mentais conscientes nas circunstâncias adequadas. Porém, enquanto a teoria de Armstrong é perfeitamente coerente, a visão de Searle se mostra inconsistente, pois a eficácia causal que ele atribui aos fenômenos inconscientes é incompatível com o papel fundamental que ele atribui à consciência no domínio dos fenômenos mentais.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), with an acknowledgement of its authorship and initial publication in this journal.













