HABERMAS E A QUESTÃO DA VALIDADE COGNITIVA DOS ENUNCIADOS TEÓRICOS E MORAIS

Autores

  • Antonio Saturnino Braga UERJ

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v14i1.9121

Palavras-chave:

teoria discursiva da verdade, ética discursiva, cognitivismo moral, realismo moral

Resumo

Uma ética cognitivista discursiva precisa se diferençar de duas outras posições metaéticas: por um lado, uma ética cognitivista mas não-discursiva; por outro lado, uma ética anticognitivista mas comunicativa, argumentativa e procedimental. O objetivo do presente trabalho é aproveitar as reflexões de Habermas sobre o tema da verdade para elaborar um esquema ideal-típico que possa ajudar no esclarecimento dessas diferenças. Este esquema conterá três posições típicas sobre a verdade dos enunciados téoricos: concepção realista-intuicionista, concepção objetivista-semântica e concepção discursivo-consensual. A especificidade da ética cognitivista discursiva será então esclarecida correlacionando-se a ética cognitivista não-discursiva e a ética anticognitivista procedimental às suas respectivas concepções da verdade: concepção realista-intuicionista e concepção objetivista-semântica.

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Biografia do Autor

Antonio Saturnino Braga, UERJ

Professor Adjunto da FACC-UFRJ e Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UERJ, na área de Ética e Filosofia Política.

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Publicado

19-08-2010

Como Citar

BRAGA, A. S. HABERMAS E A QUESTÃO DA VALIDADE COGNITIVA DOS ENUNCIADOS TEÓRICOS E MORAIS. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 11–44, 2010. DOI: 10.5216/phi.v14i1.9121. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/9121. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais