Realismo vs. Instrumentalismo em Análise do Comportamento
esboço em prol de uma axiologia realista
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v29i1.78376Palavras-chave:
Realismo científico, instrumentalismo, Análise do Comportamento, pragmatismo, axiologia da ciência.Resumo
Este artigo aborda o debate realismo vs. instrumentalismo (ou antirrealismo) sobre teorias científicas, com foco no debate desdobrado no contexto da Análise do Comportamento (AC). Axiologias realistas são caracterizadas como aquelas segundo as quais (i) as teorias científicas devem buscar identificar e descrever processos, entidades, propriedades e/ou relações extrateóricos de suas esferas de estudo, e (ii) estamos justificados em considerar que elas, quando empiricamente adequadas (ou maduras), são bem-sucedidas nisso. Axiologias instrumentalistas (ou antirrealistas, termos tomados aqui intercambiavelmente), por outro lado, negam (ii), e em alguns casos também (i). No contexto de discussões metateóricas em AC, tanto a partir de sua matriz de pesquisa predominante (comportamentalista radical) quanto de algumas de suas propostas alternativas de fundamentação (como o comportamentalismo molar), formas de instrumentalismo têm sido dominantes. O presente trabalho oferece uma reconstituição lógico-conceitual e um exame do debate recente em AC, problematizando argumentos instrumentalistas frequentes nesse contexto e esboçando a defesa de uma forma atenuada de realismo, próxima da proposta articulada por F. Suppe.
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