Descartes: a dúvida e suas dívidas
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v28i1.76066Palavras-chave:
Santo Agostinho, Teresa D’Ávila, Descartes.Resumo
O artigo discute passagens importantes da obra de Santo Agostinho e argumenta que muitas são as antecipações de teses comumente atribuídas a Descartes. Entre elas, uma clara antecipação à célebre fórmula “penso, logo existo” na obra do Bispo de Hipona, assim como de outras teses importantes distribuídas ao longo de sua obra. Na segunda parte, culmina o texto com outro dado praticamente desconhecido: o fato de que o estilo meditativo empregado por Descartes também já fora antecipado por uma autora cuja obra era amplamente conhecida na Europa da metade do século XVI e do século XVII. Trata-se da freira Teresa D’Ávila que fora canonizada quando o jovem Descartes estudava com os jesuítas em La Flèche. Levanta-se, assim, a necessidade de repensarmos a historiografia acadêmica à que a maioria de nós fomos submetidos quando iniciamos os estudos filosóficos sem termos sido expostos às verdadeiras fontes das teses centrais que encontramos em muitas obras clássicas do pensamento filosófico.
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