O MOTIVO ÉTICO DO RECURSO À SUBJETIVIDADE TRANSCENDENTAL
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v21i1.37385Palavras-chave:
Ética, fenomenologia, subjetividade transcendental, redução.Resumo
O artigo procura investigar o motivo ético que conduziu Husserl à defesa de uma subjetividade transcendental. Em vez de se compreender a atitude fenomenológica como sendo uma abordagem puramente metódica e teórica da subjetividade humana, propõe-se uma interpretação prática da recorrência ao ego transcendental por parte de Husserl. Certo, a fenomenologia sempre começa com a suspensão da atitude natural, mas a possibilidade dessa suspensão envolve um paradoxo: para realizar a neutralização de nossas crenças ligadas à atitude natural, o ego precisa manter sua crença na razão e na ciência. Esta crença será determinante para se compreender o sentido ético da redução transcendental, isto é, a inauguração de uma forma inteiramente nova de vida.
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