ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE MARACUJAZEIROS

Autores

  • Wilson Vicente Souza Pereira Universidade Federal de Lavras
  • Lorena Melo Vieira Universidade Federal de Viçosa
  • Leonardo Monteiro Ribeiro Universidade Estadual de Montes Claros
  • Maria Olivia Mercadante-Simões Universidade Estadual de Montes Claros
  • Túlio Gabriel Soares Oliveira Universidade Estadual de Montes Claros

Palavras-chave:

Passiflora alata (Curtis), P. cincinnata (Mast.), P. setacea (D.C.), dormência de sementes, estratificação.

Resumo

Passiflora alata, P. cincinnata e P. setacea são frutíferas de grande importância, no Brasil, representando grande potencial agronômico. Entretanto, apresentam dificuldades de propagação, relacionadas à dormência e armazenamento das sementes. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos do período e métodos de armazenamento sobre a emergência de plântulas de Passiflora alata Curtis, P. cincinnata Mast e P. setacea D.C. Para cada espécie, as sementes foram armazenadas à sombra, em refrigerador (10°C) e sob condições de laboratório e estratificação a 10°C. Aos 0, 7, 60 e 120 dias após o armazenamento, para P. alata e P. cincinnata, e 0, 7, 90 e 120 dias, para P. setacea, 50 sementes, para cada tratamento, foram semeadas em substrato comercial, com 4 repetições. Os experimentos foram estabelecidos em D.I.C., em esquema fatorial 4x3 (período x método). Avaliou-se a emergência de plântulas, a cada três dias, até 90 dias após a semeadura. Para P. alata, a estratificação proporcionou aumento nos percentuais de emergência (11%), após 60 dias de armazenamento das sementes, e redução aos 120 dias, não havendo influência positiva dos demais tratamentos. Não houve influência do método de armazenamento em P. cincinnata, observando-se aumento na emergência de plântulas até 60 dias de armazenamento (18,5%) e redução após este período. Em P. setacea, a estratificação resultou em aumento linear na emergência das plântulas, em função do tempo de armazenamento. A conservação de sementes de P. alata e P. setacea tem maior eficiência sob estratificação a frio. Sementes de P. cincinnata, independentemente do método utilizado, não devem ser armazenadas por mais de 60 dias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wilson Vicente Souza Pereira, Universidade Federal de Lavras

Laboratório de Sementes Florestais, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras. Campus Universitário, Lavras - MG, Brasil.

Lorena Melo Vieira, Universidade Federal de Viçosa

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Biologia Vegetal, Avenida P. H. Rolfs, S/N, Campus Universitário. Viçosa-MG.

Leonardo Monteiro Ribeiro, Universidade Estadual de Montes Claros

Laboratório de Anatomia e Micropropagação Vegetal, Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de Montes Claros, Avenida Ruy Braga, S/N, Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro. Montes Claros-MG.

Maria Olivia Mercadante-Simões, Universidade Estadual de Montes Claros

Laboratório de Anatomia e Micropropagação Vegetal, Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de Montes Claros, Avenida Ruy Braga, S/N, Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro. Montes Claros-MG.

Túlio Gabriel Soares Oliveira, Universidade Estadual de Montes Claros

Laboratório de Anatomia e Micropropagação Vegetal, Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de Montes Claros, Avenida Ruy Braga, S/N, Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro. Montes Claros-MG.

Downloads

Publicado

30-06-2011

Como Citar

PEREIRA, W. V. S.; VIEIRA, L. M.; RIBEIRO, L. M.; MERCADANTE-SIMÕES, M. O.; OLIVEIRA, T. G. S. ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE MARACUJAZEIROS. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 41, n. 2, p. 273–278, 2011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/8815. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Produção Vegetal