Mecanismos envolvidos no biocontrole da queima da bainha do arroz por Waitea circinata

Autores

  • Kellen Cristhina Inácio Sousa
  • Amanda Abdallah Chaibub
  • Jacqueline Campos Borba de Carvalho
  • Marta Cristina Corsi de Filippi
  • Leila Garcês de Araújo

Resumo

A cultivar de arroz BRS Tropical foi desenvolvida para várzeas tropicais, mas é suscetível à queima da bainha, tornando o bioagente Waitea circinata uma importante ferramenta no manejo da doença. Objetivou-se avaliar os mecanismos de W. circinata envolvidos no parasitismo e na indução de resistência à queima da bainha. O antagonismo in vitro foi avaliado por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura, seguida da quantificação das enzimas líticas envolvidas no parasitismo, como quitinase, glucanase e protease. Observou-se efeito do micoparasita W. circinata contra Rhizoctonia solani. A aplicação de W. circinata suprimiu a queima da bainha em até 65 % e aumentou a atividade da quitinase, glucanase e lipoxigenase 72 h após a inoculação e a da peroxidase 96 h após a inoculação. Assim, W. circinata mostrou-se eficiente em suprimir a queima da bainha por parasitismo e induziu resistência por meio da ativação de mecanismos bioquímicos.

PALAVRAS-CHAVE: Oryza sativa, Rhizoctonia solani, controle biológico.

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Publicado

16-09-2022

Como Citar

SOUSA, K. C. I. .; CHAIBUB, A. A.; CARVALHO, J. C. B. de .; FILIPPI, M. C. C. de .; ARAÚJO, L. G. de. Mecanismos envolvidos no biocontrole da queima da bainha do arroz por Waitea circinata. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 52, p. e72707, 2022. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/72707. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico