Disponibilidade de potássio em solos da região semiárida do Brasil cultivados com melão
Resumo
Vertissolos Háplicos e Neossolos Quartizarênicos estão entre as principais classes de solos utilizadas para a produção de melão, na região semiárida do Brasil. O potássio (K) é o nutriente mais extraído pelos frutos de melão amarelo; por isso, nesses solos, são frequentemente aplicadas altas doses de fertilizantes potássicos. Objetivou-se avaliar as frações de K em solos da região semiárida do Brasil, durante o ciclo de cultivo do melão amarelo fertirrigado. Dois experimentos foram conduzidos em duas classes de solo (Vertissolo Háplico e Neossolo Quartzarênico). Para o Vertissolo, os tratamentos compreenderam arranjo fatorial 7 x 2 [sete períodos de avaliação e duas camadas de solo (0-20 cm e 20-40 cm)], com quatro repetições, totalizando 56 unidades experimentais. Para o Neossolo, os tratamentos compreenderam arranjo fatorial 9 x 2 [nove épocas de coleta e duas camadas de solo (0-20 cm e 20-40 cm)], com quatro repetições, totalizando 72 unidades experimentais. A fração K não trocável foi dominante em ambos os solos, principalmente na camada de 0-20 cm, e representa importante reserva desse nutriente para o cultivo de melão, principalmente no Vertissolo. A diminuição nas concentrações das formas solúvel e trocável e o aumento da forma não trocável indicaram aumento na fixação desse nutriente, por fixação no Vertissolo e lixiviação no Neossolo, ao final do ciclo do melão, quando a quantidade de K acumulada pela planta foi menor.
PALAVRAS-CHAVE: Cucumis melo, potássio trocável, lixiviação de potássio.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.