O tamanho da semente afeta a taxa de germinação e o crescimento de plântulas de amendoim sob salinidade e estresse hídrico?

Autores

Resumo

O tamanho da semente constitui um importante indicador de qualidade fisiológica, por afetar sua germinação e o crescimento de plântulas, especialmente em condições adversas. Objetivou-se investigar os efeitos do tamanho da semente na germinação e no crescimento inicial de plântulas de amendoim, em condições de salinidade e restrição hídrica. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 × 3: três classes de tamanho de sementes (pequena, média e grande) e três tratamentos de estresse (controle e estresse salino ou hídrico), com quatro repetições. Estresses salino e hídrico não reduzem a porcentagem de germinação das sementes de tamanho médio e grande; no entanto, a germinação das sementes pequenas é reduzida sob estresse salino. O estresse hídrico reduz drasticamente o crescimento da parte aérea das plântulas, independentemente do tamanho da semente, enquanto o crescimento das raízes é maior nas plântulas oriundas de sementes médias e grandes sob condições de estresse hídrico. Em condições controle, o uso de sementes grandes é preferível, resultando em plântulas mais vigorosas e com maior acúmulo de matéria seca. Sementes de tamanho médio são mais adaptadas às condições adversas do ambiente e, portanto, devem ser utilizadas em condições de escassez de água e de excesso de sal no solo na época de semeadura. As plântulas são mais tolerantes à salinidade do que ao estresse hídrico durante a fase de germinação e de crescimento inicial em condições de laboratório.

PALAVRAS-CHAVE: Arachis hypogaea L., potencial osmótico, reserva da semente.

Downloads

Biografia do Autor

Fábio Steiner, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Prof. Dr. do Curso de Agronomia da UEMS/Cassilândia. Atua na área de Agronomia, com enfase em Nutrição Mineral de Plantas, Fertilizadade do Solo e Fisiologia das Plantas cultivadas.

Alan Mario Zuffo, UNiversidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Prof. Dr. do Curso de Agronomia da UFMS/Chapadão do Sul. Atua na área de Agronomia, com enfase em Fisiologia das Plantas cultivadas e Fisiologia da Germinação de Sementes.

Aécio Bush, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Acadêmico do Curso de Agronomia na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS/Cassilândia).

Tiago de Oliveira Sousa, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM.

Discente do Curso de Pós-Graduação em Agronomica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM.

Tiago Zoz, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS.

Prof. Dr. do Curso de Agronomia da UEMS/Cassilândia. Atua na área de Agronomia, com enfase em Nutrição Mineral de Plantas, Fertilizadade do Solo e Fisiologia das Plantas cultivadas.

Downloads

Publicado

03-05-2019

Como Citar

STEINER, F.; ZUFFO, A. M.; BUSH, A.; SOUSA, T. de O.; ZOZ, T. O tamanho da semente afeta a taxa de germinação e o crescimento de plântulas de amendoim sob salinidade e estresse hídrico?. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 49, p. e54353, 2019. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/54353. Acesso em: 8 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigo Científico