Resposta de cultivares de soja precoce a adubação nitrogenada associada à inoculação com Bradyrhizobium japonicum
Palavras-chave:
Glycine max L. Merrill, Fixação biológica de nitrogênio, Ureia, NodulaçãoResumo
Em cultivares de soja precoce de alto potencial produtivo, a adubação nitrogenada pode ser um fator crítico às exigências de nitrogênio (N) da cultura para a obtenção de altas produtividades. Objetivando-se determinar a resposta de cultivares de soja precoce a doses e épocas de aplicação de N, associada à inoculação de Bradyrhizobium japonicum, dois experimentos foram conduzidos em Neossolo Quartzarênico do Cerrado brasileiro, durante as safras de 2016/2017 e 2017/2018. Os tratamentos experimentais foram arranjados em esquema fatorial 2 × 3 × 4, sendo duas cultivares de soja (BRS 1074 IPRO e ST 797 IPRO), três épocas de aplicação do fertilizante nitrogenado (semeadura, 30 e 50 dias após a emergência) e quatro doses de N (0 kg ha-1, 20 kg ha-1, 40 kg ha-1 e 60 kg ha-1). Avaliaram-se a altura de planta, matéria seca da parte aérea, número e matéria seca de nódulos, altura de inserção da primeira vagem, número de vagens e de grãos por vagem, massa de mil grãos, produtividade de grãos e índice de colheita. A adubação não resultou em aumento nos componentes de produção e produtividade de grãos, independentemente das doses e épocas de aplicação. Por isso, conclui-se que, se estirpes eficientes de B. japonicum forem utilizadas em áreas de primeiro cultivo de soja em Neossolo Quartzarênico de média a alta fertilidade, em especial com disponibilidade relativamente alta de N devido à mineralização de matéria orgânica do solo, não há necessidade de se aplicar doses iniciais ou tardias de adubação nitrogenada.
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