Paclobutrazol e desponte de ramos no florescimento e qualidade de frutos de mangueira
Palavras-chave:
Mangifera indica L., indução de florescimento, regulador de crescimento.Resumo
A mangueira ‘Ubá’ é muito importante para as indústrias produtoras de suco na região da Zona da Mata Mineira, mas problemas como florescimento desuniforme e baixa produtividade têm desestimulado os produtores. Objetivou-se avaliar a eficiência do paclobutrazol, aliado ao desponte de ramos, na indução do florescimento e na qualidade dos frutos da mangueira ‘Ubá’. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 5 x 2 + 1, sendo compostos por cinco doses de paclobutrazol (0 g; 0,50 g; 1,00 g; 1,50 g; e 2,0 g por metrolinear de copa), com e sem desponte dos ramos, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados a porcentagem de florescimento, número de panículas por ramo, total de flores por panícula, razão entre flores masculinas e hermafroditas, número de frutos por ramo e qualidade dos frutos. Plantas tratadas com desponte apresentaram maior porcentagem de florescimento. Houve acréscimo na porcentagem de florescimento em resposta à dose de paclobutrazol, atingindo nível máximo na dosagem de 1,62 g por metro linear da copa. Plantas com desponte dos ramos apresentaram maior número de panículas por ramo. O incremento na dose de paclobutrazol aumentou a razão entre flores masculinas e hermafroditas. O desponte dos ramos aumentou o número de frutos por ramo. Não houve diferenças na qualidade dos frutos em resposta à aplicação do paclobutrazol. Conclui-se que a aplicação de paclobutrazol até a dose de 1,62 g por metro linear da copa, aliada ao desponte, aumenta o florescimento da mangueira ‘Ubá’ e não altera a qualidade dos frutos.
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