ÍNDICES DE COBERTURA VEGETAL E FITOMASSA DE Stylosanthes guianensis Cv. MINEIRÃO EM ÁREA DEGRADADA, FERTILIZADA COM ADUBO MINERAL E BIOSSÓLIDO
Palavras-chave:
Lodo de esgoto, biossólido, área degradada, bio-estimuladorResumo
O lodo de esgoto, quando tratado e considerado apto para o uso agronômico, recebe a denominação de biossólido, que pode ser utilizado na recuperação de áreas degradadas, como condicionador e fonte de matéria orgânica e de nutrientes para as plantas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de uso do lodo de esgoto, produzido na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Goiânia, GO, tratado com 50% de CaO (v/v) e com bio-estimulador de crescimento, na recuperação de uma área degradada. Os atributos avaliados foram o índice de cobertura vegetal e a produtividade de Stylosanthes guianensis cv Mineirão. Foram avaliados oito tratamentos, no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram: testemunha; adubação mineral; 20 Mg ha-1 de biossólido; 20 Mg ha-1 de biossólido + bio-estimulador; 40 Mg ha-1 de biossólido; 40 Mg ha-1 de biossólido + bio-estimulador; 60 Mg ha-1 de biossólido; e 60 Mg ha-1 de biossólido + bio-estimulador. Os índices de cobertura vegetal do solo e as produtividades não diferiram significativamente entre os tratamentos com adubação mineral e os tratamentos com dosagens crescentes de biossólido, na ausência do bio-estimulador. Verificou-se que o uso do bio-estimulador afetou negativamente o índice de cobertura vegetal do solo e a produtividade de S. guianensis. A pesquisa sugere que o biossólido produzido na ETE de Goiânia possui características adequadas para uso na recuperação de áreas degradadas em substituição à adubação mineral, desde que assegurada sua qualidade sanitária e ambiental.
PALAVRAS-CHAVE: Lodo de esgoto; biossólido; área degradada; bio-estimulador.
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