Perdas na colheita de tomate industrial em função da regulagem da colhedora

Autores

  • João Paulo Barreto Cunha Universidade Federal de Lavras (UFLa), Departamento de Engenharia, Lavras, MG, Brasil.
  • Túlio de Almeida Machado Instituto Federal Goiano (IFGoiano), Campus Morrinhos, Morrinhos, GO, Brasil.
  • Fábio Lúcio Santos Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Engenharia Agrícola, Viçosa, MG, Brasil.
  • Laysla Moraes Coelho Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Agronomia, Goiânia, GO, Brasil.

Palavras-chave:

Solanum lycopersicum L., cartas de controle, colheita mecanizada.

Resumo

As perdas na colheita mecanizada de tomate industrial, dependendo dos níveis atingidos, podem reduzir consideravelmente a produtividade das áreas plantadas. Dentro desse contexto, este estudo objetivou avaliar o efeito da regulagem do sistema de separação rotativo nas perdas observadas durante a realização da colheita mecanizada. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com quatro repetições, onde cada parcela consistiu da combinação de três níveis de rotação (6 rpm, 12 rpm e 18 rpm) e três frequências de vibração (0,83 Hz, 2,50 Hz e 4,17 Hz) do sistema de separação. As perdas contabilizadas foram divididas em perdas nas ramas, perdas de frutos no solo e perdas totais. Cartas sequenciais e cartas de controle para valores individuais e de amplitude móveis, compostas pelos limites superior e inferior de controle e média, foram utilizadas como ferramentas de controle estatístico de processo. Os resultados indicaram que as perdas totais ocasionadas encontram-se fora dos limites de controle e dos padrões aceitá­veis para a cultura do tomate industrial. A adoção de maiores vibrações e rotações do sistema de separação da colhedora proporcionaram maior eficiência de colheita.

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Publicado

08-12-2014

Como Citar

CUNHA, J. P. B.; MACHADO, T. de A.; SANTOS, F. L.; COELHO, L. M. Perdas na colheita de tomate industrial em função da regulagem da colhedora. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 44, n. 4, p. 363–369, 2014. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/26892. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Engenharia de Biossistemas