TROCAS GASOSAS E EFICIÊNCIA FOTOSSINTÉTICA EM ECÓTIPOS DE FEIJOEIRO CULTIVADOS NO SEMIÁRIDO
Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris L., condições edafoclimáticas, concentração interna de CO2, taxa de assimilação de CO2.Resumo
O feijoeiro tem expressiva importância econômico-social, embora sua produtividade seja considerada baixa no Brasil, o que decorre das condições edafoclimáticas e do baixo índice tecnológico empregado nos cultivos. Neste sentido, a utilização de cultivares promissoras pode constituir estratégia para a melhoria de seu cultivo, no semiárido brasileiro. Objetivou-se, neste estudo, avaliar trocas gasosas, eficiência instantânea no uso de água, área foliar, fitomassa, teor relativo de água nas folhas e eficiência fotossintética, em três ecótipos de feijoeiro (Eco1= G2227, Eco2= BRA 130583 CIAT G6490 e Eco3= BAT 477) cultivados no semiárido paraibano. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições. As variáveis analisadas foram: taxa de assimilação de CO2, transpiração, concentração interna de CO2, eficiência instantânea de carboxilação, eficiência instantânea no uso de água (9h às 10h e 10h às 11h), área foliar, índice de área foliar, conteúdo relativo de água na folha e eficiência fotossintética. Os ecótipos de feijoeiro expressaram variações nas trocas gasosas e na eficiência instantânea no uso de água, no decorrer do dia, sob as condições edafoclimáticas do semiárido paraibano. Já a área foliar e eficiência fotossintética não diferiram de forma significativa, nas condições estudadas. O ecótipo G2227 foi o que apresentou as melhores respostas fisiológicas, quanto à assimilação de CO2 e eficiência na carboxilação, além de apresentar menor variação na eficiência instantânea no uso de água, das 9h às 11h, evidenciando melhor adaptação às condições do semiárido e potencialidade de cultivo.
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