Variabilidade espacial da estabilidade de agregados e estoque de carbono em Cambissolo e Argissolo

Autores

  • Leandro Coutinho Alho Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.
  • Milton César Costa Campos Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.
  • Douglas Marcelo Pinheiro da Silva Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.
  • Bruno Campos Mantovanelli Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.
  • Zigomar Menezes de Souza Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Faculdade de Engenharia Agrícola, Campinas, SP, Brasil.

Palavras-chave:

Estrutura do solo, formas da paisagem, Floresta Amazônica.

Resumo

O avanço de atividades agropecuárias, sem considerar as condições estruturais do solo, finda no detrimento destes ambientes. Este trabalho objetivou avaliar a variabilidade espacial da estabilidade de agregados, densidade do solo, carbono orgânico total (COT) e estoque de carbono de áreas de campo natural e floresta, na região de Humaitá (AM). Os solos foram amostrados nos pontos de cruzamento de uma malha de 70 m x 70 m, em intervalos regulares de 10 m, às profundidades de 0,0-0,05 m; 0,05-0,10 m; e 0,10-0,20 m, totalizando 64 amostras por profundidade. Os resultados da análise geoestatística mostraram dependência espacial dos atributos avaliados. Os menores alcances foram decorrentes das constantes variações na forma do relevo da área de campo natural. Os valores médios respectivos do índice de estabilidade diâmetro médio ponderado (DMP) e COT, em torno de 3,0 mm e 29,0 g kg-1 da camada superficial, similares aos das áreas de campo natural e floresta, confirmam a correlação proporcional entre os teores de COT e o DMP. Todavia, os níveis de densidade do solo superiores a 1,40 kg dm-3 expressam a ineficiência das funções estruturais do solo da área de campo natural. Os valores de estoque de carbono, nas diferentes profundidades, mostraram-se mais favorecidos pelos teores de COT que em razão dos diferentes níveis de adensamento dos solos estudados.

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Biografia do Autor

Leandro Coutinho Alho, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.

É mestre em agronomia pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM, pesquisador bolsista da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado do Amazonas-FAPEAM, densenvolvendo atividades no Instituto de Edução, Agricultura e Ambiente-IEEA/UFAM.

Milton César Costa Campos, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.

É Professor Adjunto II do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas. Orienta no Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical/UFAM e Programa de Pós-Graduação em Ciência, Inovação e Tecnologia para a Amazônia/UFAC. Foi Diretor do Núcleo Regional Amazônia ligado a SBCS gestão 2011-2013. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Gênese e Morfologia do Solo; Relação Solo-Paisagem e Mineralogia do Solo.

Douglas Marcelo Pinheiro da Silva, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.

É graduado em agronomia pela Universidade Federal do Amazonas e estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical da Universidade Federal do Amazonas.

Bruno Campos Mantovanelli, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, Humaitá, AM, Brasil.

É estudante de Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas, bolsista de iniciação científica, trabalhando com os seguintes temas: Qualidade química e física do solo e geoestatística.

Zigomar Menezes de Souza, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Faculdade de Engenharia Agrícola, Campinas, SP, Brasil.

É Professor Doutor da Universidade Estadual de Campinas (Faculdade de Engenharia Agrícola). Está autuando na área de Engenharia Agrícola com ênfase em Física do Solo e Manejo e Conservação do Solo, nas seguintes áreas de pesquisa: agricultura de precisão, cana-de-açúcar, atributos do solo, variabilidade espacial e mecânica do solo.

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Publicado

11-08-2014

Como Citar

ALHO, L. C.; CAMPOS, M. C. C.; SILVA, D. M. P. da; MANTOVANELLI, B. C.; SOUZA, Z. M. de. Variabilidade espacial da estabilidade de agregados e estoque de carbono em Cambissolo e Argissolo. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 44, n. 3, p. 246–254, 2014. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/25693. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciência do Solo