Sensibilidade micelial in vitro de Macrophomina phaseolina a fungicidas

Autores

  • Rosane Fátima Baldiga Tonin Universidade de Passo Fundo (UPF), Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Laboratório de Fitopatologia e Micologia, Passo Fundo, RS, Brasil.
  • Aveline Avozani Universidade de Passo Fundo (UPF), Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Laboratório de Fitopatologia e Micologia, Passo Fundo, RS, Brasil.
  • Anderson Luiz Durante Danelli Universidade de Passo Fundo (UPF), Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Laboratório de Fitopatologia e Micologia, Passo Fundo, RS, Brasil.
  • Erlei Melo Reis Universidade de Passo Fundo (UPF), Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Laboratório de Fitopatologia e Micologia, Passo Fundo, RS, Brasil.
  • Sandra Maria Zoldan Universidade de Passo Fundo (UPF), Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Laboratório de Fitopatologia e Micologia, Passo Fundo, RS, Brasil.
  • Felipe Rafael Garcés-Fiallos Universidade Técnica Estatal de Quevedo (UTEQ), Unidade de Pesquisa Científica e Tecnológica, Faculdade de Ciências Agrárias, Quevedo, Los Ríos, Equador.

Palavras-chave:

Glycine max L., podridão radicular, fungitoxidade, CI50.

Resumo

A podridão negra das raízes, causada por Macrophomina phaseolina (Tass.) Goid., é a doença radicular mais comum em áreas cultivadas com soja. Este trabalho objetivou determinar a sensibilidade micelial in vitro, medida pela CI50 (concentração para inibir 50% do crescimento miceliano do fungo) de um isolado de M. phaseolina obtido de soja, a diferentes fungicidas (thiram, iprodione, carbendazim, piraclostrobina, fluquinconazole, tolifluanida, metalaxil e penflufen + trifloxistrobina), em seis concentrações (0,01 mg L-1; 0,10 mg L-1; 1,00 mg L-1; 10,00 mg L-1; 20,00 mg L-1; e 40,00 mg L-1 do ingrediente ativo). A concentração de 0,00 mg L-1 representou a testemunha, sem adição de fungicida. A avaliação do crescimento miceliano foi realizada com o auxílio de paquímetro digital, medindo-se o diâmetro das colônias, quando o crescimento do fungo no tratamento testemunha atingiu a borda da placa de Petri. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quanto à fungitoxicidade dos ingredientes ativos, evidenciou-se variação de atóxicos a altamente fungitóxicos, para o isolado de M. phaseolina, com valores para CI50 situando-se entre 0,23 mg L-1 e > 40,00 mg L-1, sendo o carbendazim o mais eficiente (CI50 = 0,23 mg L-1). O fungo apresentou insensibilidade aos ingredientes ativos fluquinconazole, metalaxil, tiram e tolifluanida.

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Publicado

19-12-2013

Como Citar

TONIN, R. F. B.; AVOZANI, A.; DANELLI, A. L. D.; REIS, E. M.; ZOLDAN, S. M.; GARCÉS-FIALLOS, F. R. Sensibilidade micelial in vitro de Macrophomina phaseolina a fungicidas. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 43, n. 4, p. 460–466, 2013. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/22202. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Proteção de Plantas