Higroscopicidade de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado

Autores

  • Graciene de Souza Caetano Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)
  • Kelly Aparecida de Sousa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)
  • Osvaldo Resende Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)
  • Juliana de Fátima Sales Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)
  • Lílian Moreira Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)

Palavras-chave:

Isotermas de dessorção, equilíbrio higroscópico, calor isostérico de dessorção, frutas nativas do cerrado

Resumo

Estudos sobre a conservação e exploração de espécies nativas do Cerrado são fundamentais para tecnologias que visem à exploração racional destes produtos. Objetivou-se, neste trabalho, determinar as isotermas de dessorção de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado, para diversas condições de temperatura e atividades de água, bem como ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais, selecionando aquele que melhor representa o fenômeno. A higroscopicidade foi determinada pelo método estático-gravimétrico, para temperaturas de 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC e atividades de água entre 0,12 e 0,89 (decimal). Observou-se que o teor de água de equilíbrio decresceu com o aumento da temperatura, para uma mesma atividade de água, à semelhança dos produtos higroscópicos. O modelo de Chung-Pfost obteve o maior coeficiente de determinação e menores valores de erro médio relativo, erro médio estimado e Qui-quadrado, sendo selecionado para predição do equilíbrio higroscópico de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado. O calor isostérico aumentou com a diminuição do teor de água, ou seja, aumentou a energia necessária para a remoção de água, com valores variando de 4.586,35 kJ kg-1 a 2.572,7 kJ kg-1, na faixa de teor de água de 1,76-6,56 (% b.s.).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Graciene de Souza Caetano, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)

Graduada em Licenciatura Plena em Biologia pela Universidade de Rio verde - FESURV. Mestranda em Ciências Agrárias - Pós Graduação Strictu sensu pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Rio Verde.

Kelly Aparecida de Sousa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)

Tecnologa em Produção de Grãos- IFGoiano- Campus Rio Verde

Mestranda em Ciências Agrárias -IFGoiano- Campus Rio Verde

Laboratorio Pós-Colheita de Produtos Vegetais-IFGoiano- Campus Rio Verde

Osvaldo Resende, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (2000), mestrado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (2003) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Atualmente é Revisor Técnico de diversos periódicos científicos; e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IFGoiano - Campus Rio Verde). É coordenador institucional do PIBIC/CNPq do IFGoiano - Campus Rio Verde. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Armazenamento de Produtos Agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas: propriedades físicas, modelagem matemática, armazenamento e secagem de grãos. Atualmente leciona as disciplinas da área de Pré-Processamento de Grãos.

Juliana de Fátima Sales, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)

Possui graduação em Biologia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (1999). Mestrado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2002), Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2006) e pós-doutorado em sementes pela UFLA (2012). Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano/Campus Rio Verde, GO. Tem experiência na área de Fisiologia de Sementes, Óleos Essenciais, Plantas Medicinais do Cerrado e Frutíferas Nativas do Cerrado.

Lílian Moreira Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)

Graduada em Tecnologia em Produção de Grãos (2007) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde - GO CEFET-RV (IF Goiano - Campus Rio Verde - GO). Mestre em Ciências Agrárias (Agroenergia) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - campus Rio Verde GO ( IFGoiano-campus Rio Verde). Graduanda em Agronomia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde - GO CEFET-RV (IF Goiano - Campus Rio Verde - GO)Participa de Pesquisas: em "Pós-colheita de produtos agrícolas" com potencial para a produção de biodiesell" no IFGoiano-Campus Rio Verde.

Downloads

Publicado

14-12-2012

Como Citar

CAETANO, G. de S.; SOUSA, K. A. de; RESENDE, O.; SALES, J. de F.; COSTA, L. M. Higroscopicidade de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 42, n. 4, p. 437–445, 2012. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/19108. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Produção Vegetal