Qualidade microbiológica de empadão goiano comercializado em uma feira de lazer de Goiânia/GO e teste de susceptibilidade antimicrobiana de cepas isoladas
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v37i2.5044Palavras-chave:
Empadão goiano, Feira, Qualidade microbiológicaResumo
Objetivando verificar a qualidade microbiológica de empadão goiano, comercializado em uma feira de lazer de Goiânia, e conhecer o perfil de susceptibilidade a antimicrobianos dos microrganismos isolados, foram coletadas 144 amostras em 24 barracas, sendo uma amostra mensal de cada barraca. As amostras foram analisadas de acordo com a legislação vigente, que preconiza a contagem de coliformes termotolerantes, Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positiva, Bacillus cereus, Clostridium sulfito redutor a 46oC e a pesquisa de Salmonella sp. Das 144 amostras analisadas, 41 (28,5 %) foram positivas para coliformes termotolerantes, 22 (15,3 %) para E. coli e 9 (6,2 %) para Staphylococcus coagulase positiva. Nenhuma amostra foi positiva para B. cereus, C. perfringens e Salmonella sp. No teste de susceptibilidade antimicrobiana, o maior percentual de resistência das nove cepas de S. aureus foi em relação à penicilina (88,9%); as cepas foram agrupadas em cinco perfis fenotípicos (A-E), sugerindo diferentes fontes de contaminação. Das 22 cepas de E. coli, o maior percentual de resistência estava relacionado à tetraciclina (41,0 %) e à cefalotina (41,0 %); as cepas foram agrupadas em sete perfis fenotípicos (A-G). Foi possível constatar que o empadão apresentava falhas em sua qualidade microbiológica, sinalizando o risco potencial de ocorrência de doenças veiculadas por alimentos, inclusive por microrganismos resistentes a antimicrobianos. Ficou evidente a importância da realização de trabalhos educativos dirigidos aos manipuladores de alimentos para que sejam reduzidos os erros e os riscos identificados e, dessa forma, seja assegurada a proteção da saúde do consumidor.
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