ARTRÓPODES CAPTURADOS EM AMBIENTE HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v36i3.3182Resumo
No período de outubro de 2000 a março de 2001, foram coletadas 144 amostras de poeira, por aspiração mecânica, em seis setores de dois hospitais da cidade do Rio de Janeiro: recepção, enfermaria, laboratório, cozinha, CTI e centro cirúrgico. Foram encontrados 402 artrópodes, sendo 209 (52,0 %) no hospital A (HA) e 193 (48,0 %) no hospital B (HB). Do total, 349 (86,8 %) pertenciam à Ordem Hymenoptera (Fornicidae); 20 (5,0 %), à Díptera (Culicidae); 14 (3,5 %), à Coleóptera; 5 (1,2%), à Araneida (Falsidae); 4 (1,0 %), à Zoraptera; 3 (0,8 %), à Acari (Acaridae); 3 (0,8 %), à Díptera (Drosophilidae e Sarcophagidae); 3 (0,8 %) eram larvas de Coleoptera e 1 (0,3 %) pertencia à Ordem Hemíptera (Pentatomidae). Na cozinha, o setor mais infestado, foram coletados 175 (43,5 %) artrópodes, 86 (21,4 %) na recepção, 53 (13,2 %) no CTI, 47 (11,7 %) no laboratório e 41 (10,2 %) na enfermaria. Formiga foi o artrópode dominante. Observou-se elevada similaridade entre a fauna encontrada nos hospitais, sem haver diferença significativa entre o número de artrópodes. Cada setor do hospital parece gerar diferentes pontos de atração e colonização pelos artrópodes, alguns dos quais podem servir como indicadores de qualidade no ambiente hospitalar. A presença de larvas de coleópteros, zorápteros, hemípteros, Culex quinquefasciatus e de formigas Ectatomma quadridens e Tetramorium sp. no ambiente hospitalar foi, pela primeira vez, relatada.
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