Inovação Tecnológica e Educação: Estudos Preliminares para a Construção de Indicadores de Interatividade em uma Perspectiva de Aprendizagem Colaborativa
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de investigar como ambientes tecnológicos interativos podem ser concebidos como inovação tecnológica voltada para o contexto educativo. Assim, espera-se mapear indicadores de ambientes tecnológicos interativos, considerando aspectos técnicos e operacionais partindo da literatura na área e na perspectiva de engenheiros e professores em formação. De forma específica, este artigo busca apresentar estudos preliminares dentro desta perspectiva, mostrando como a inovação pode ser entendida e empregada no contexto educacional. O artigo também apresenta os primeiros indicadores de interatividade para uma perspectiva de aprendizagem colaborativa a partir de dados obtidos através de uma metodologia qualitativa de análise de conteúdo.
Palavras-chave: Ambientes Tecnológicos Interativos, Ensino de Engenharia, Indicadores Estatísticos, Inovação Tec-nológica.
Referências
J. C. C. Terra. "Gestão do Conhecimento: O grande desafio empresarial!" Biblioteca TerraForum Consultores. In: < http://www.terraforum.com.br/biblioteca/ >.
A. G. Rossetti and A. B. T. Morales. "O papel da tecnologia da informação na gestão do conhecimento". Ci. Inf., Brasília, v. 36, n. 1, p. 124-135, jan./abr, 2007.
OEA. "Ciência, Tecnologia, Engenharia e Inovação para o Desenvolvimento: uma visão para as Américas no século XXI". Organization of American States. Office of Education, Science and Technology, 2005.
E. V. Veraszto, G. Barreto and S. F. Amaral. “Inovação Tecnológica para a educação: uma proposta de apropriação de Ambientes Tecnológicos Interativos”. In: COBENGE 2013 - XLI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, 2013, Gramado/RS. Educação na Era do Conhecimento, 2013. v. 1. p. 1-9
L. Meira e M. Pinheiro, Marina. Inovação na escola. Atas InovaEduca3.0. 2013.
L. Bardin, "Análise de Conteúdo". Trad.: RETO, L. A. e PINHEIRO, A. Primeira Edição. Lisboa, Portugal: Edições 70, 1991.
OCDE. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. "Manual de Oslo: diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre inovação". 3. ed. Tradução Flávia Gouveia. Brasília: OCDE; FINEP, 2005.
F. A. Veloso Filho, R. B. Santos Jr e C. D. P. Silva. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e a promoção tecnológica regional e local no Brasil. Cadernos de Pesquisa em Ciência Política [recurso eletrônico] / Universidade Federal do Piaui. – Ano 1. n. 1, 2012.
H. G. Carvalho, "Tecnologia, Inovação e Educação: Chaves para a Competitividade". Revista Educação & Tecnologia. Curitiba: CEFET-PR. Volume 2, nº 3, agosto 1998, p. 81-95.
D. A. Saviani. Filosofia da Educação e o problema da Inovação em Educação. In: GARCIA, W. E. Inovação Educacional no Brasil: problemas e perspectivas. São Paulo: Cortez Editora, 1989.
D. F. Feitosa, K. C. Alves e P. Nunes Neto, "Conceitos de interatividade e suas funcionalidades na TV digital". In: Site Universitário: Ensaios & Monografias: Produção científica docente e monografias de TCC, 2008. .
M. H. S. Bonilla. "Escola aprendente: desafios e possibilidades postos no contexto da sociedade do conhecimento". Tese, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador - BA. 2002.
S. Fragoso. "De interações e interatividade". Anais X Compós – Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Brasília, 2001.
A. F. T. Primo and M. B. Cassol. "Explorando o conceito de interatividade: definições e taxonomias". 2013. Disponível em < http://usr.psico.ufrgs.br/~aprimo/pb/pgie.htm >.
M. L. Defleur and S. J. Ball-Rokeach. "Theories of mass communication". New York: Longman. 1989.
SIMS, R.. Interactivity: a forgotten art? 1995, Disponível em < http://itech1.coe.uga.edu/itforum/paper10/paper10.html >.
J. Piaget. "Biologia e Conhecimento". 2. Ed. São Paulo, SP: Vozes. 1996.
J. F. Jensen. "Interactivity: Tracing a new concept in media and communication studies". V.19. Nordicom Review. 1998. p. 185–204.
P. Lévy. "As Tecnologias da Inteligência. O Futuro do Pensamento na Era da Informática". (Trad. COSTA, C. I.). Editora 34. São Paulo. 1999. p. 7-19.
S. Kiousis. "Interactivity: a concept explication". New Media & Society. vol. 4. SAGE Publications. 2002. pp. 355-383.
S. S. Sundar. "Theorizing interactivity’s effects". The Information Society. vol. 5. n° 20. 2004. p. 385–389.
R. Richards. "Users, interactivety and generation". New Media & Society. vol. 8. SAGE Publications, 2006. pp. 531-550.
T. Waisman. "Usabilidade em serviços educacionais em ambiente de TV Digital". Tese de doutorado. Escola de Comunicação e Artes da USP. São Paulo, 2006.
E. V. Veraszto et al. "La Educación y la Interactividad: posibilidades innovadoras". Icono 14 - Revista de Comunicación, Educación y TIC, v. 1, p. 655-665, 2009.
E. V. Veraszto. et al. "TVDi y interactividad: preparación de escalas tipo Likert para evaluación de la percepción del público en el contexto intercultural Brasil-España". In: S. F. Amaral and M. I. F. Souza (Org.). TV Digital na Educação: contribuições inovadoras. 1ed.Campinas/SP: FE/UNICAMP, 2011, v. 1, p. 145-174.
D. K. Ramos. "Sobre professores, colaboração e tecnologias: reflexões sobre os processos colaborativos e o uso da tecnologia na educação". ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.9, n.1, p.375-392, dez. 2007
J. F. Hair Jr. et al. "Análise multivariada de dados". Trad. Adonai Schlup Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. 5 ed. Porto Alegre-RS: Bookman, 2005. Reimpressão 2006.
L. Cohen, and L. Marion, "Action Research. Ethics and Research Methods in Education. Research Methods in Education". Fourth Edition. London: Routledge, 1994.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao submeter eletronicamente um artigo na Revista Eletrônica Engenharia Viva, o responsável pela submissão:
a) Declara que o documento em questão é um trabalho original, e que detém prerrogativa de conceder os direitos contidos nesta licença. Declara também que a entrega do documento não infringe, tanto quanto lhe é possível saber, os direitos de qualquer outra pessoa ou entidade.
b) Se o documento em questão contém material do qual não detém os direitos autorais, declara ter obtido autorização do detentor dos direitos autorais para conceder à Universidade Federal de Goiás os direitos requeridos por esta licença, e que esse material cujos direitos são de terceiros está claramente identificado e reconhecido no texto ou conteúdo do documento em questão.
c) Declara ainda que qualquer pessoa nomeada como autor ou co-autor do documento tem consciência do fato e concorda em ser assim nomeado.
Termo de Autorização
Na qualidade de responsável pela submissão do documento, autorizo a Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação da Universidade Federal de Goiás (EMC/UFG) a disponibilizar a obra, gratuitamente, por meio do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas da UFG (SEER/UFG) ou na forma impressa, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98. Fica permitido, a leitura, a impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira. Qualquer uso da obra que não o autorizado sob esta licença ou pela legislação autoral é proibido.