ENTRE RIOS, RODOVIAS E GRANDES PROJETOS: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS EM REALIDADES URBANAS DO BAIXO TOCANTINS (PARÁ)
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v14i2.9517Resumo
A reflexão acerca das mudanças e permanências das cidades ribeirinhas na Amazônia assume uma importância especial, pois permite analisar o perfil sócioespacial dessas cidades consideradas tradicionais, discutir parâmetros para pensar políticas de desenvolvimento para as mesmas, bem como problematizar o que seja nelas o direito à cidade. Neste sentido, cabe tomar o jogo entre as particularidades regionais e singularidades dessas cidades como ponto de partida para o exercício de um planejamento e de uma gestão que incorporem demandas locais específicas, considerando, em conseqüência, seus principais atributos sócio-espaciais. Para empreender essa discussão, buscamos levar em consideração as singularidades e particularidades das realidades sócio-espaciais de três cidades do Nordeste Paraense, a saber: Baião, Mocajuba e Cametá. Localizadas no Baixo Tocantins, tais cidades estão situadas entre dois grandes projetos econômicos, a Hidrelétrica de Tucuruí, no Município de Tucuruí, e o Complexo Albras-Alunorte, no Município de Barcarena. A partir de suas condições de cidades ribeirinhas tradicionais e das novas redes técnicas instaladas mais recentemente na sub-região da qual fazem parte, busca-se discutir os processos de mudanças e permanências do ponto de vista socioespacial a elas relacionados.Downloads
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