CADÊ A ÁGUA QUE ESTAVA AQUI? OS LEITOS SECOS NA MEMÓRIA E NA HISTÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v14i2.9516Resumo
Este artigo refere-se a um estudo de caso, realizado no município goiano de Hidrolândia – GO. Tal estudo discute, desde as perspectivas da História Ambiental e da História Oral, as possibilidades do deslindamento de realidades históricas construídas sobre paisagens que, na atualidade, são vistas como abjetos, devido o estado de degradação em que se encontram. Dito de outro modo, se, por um lado, a historiografia, após o processo de alargamento de suas abordagens temáticas, adotou os grandes e médios rios como importantes fontes de pesquisa; por outro, esqueceu-se de uma colossal malha hidrográfica representada por pequenos cursos d’água – riachos, regatos, ribeirões, sangradouros, entre outros, que, em boa medida, encontra-se atualmente extinta ou agoniza diante de ações predatórias. Com basenisso, a inquietação que conduz nossa investigação é a de saber para onde são mandados os rios que secam. Assim, tentaremos mostrar que esses múltiplos espaços hidráulicos,
principalmente aqueles cujos leitos já secaram, participam diretamente da construção de memórias, dado à importância que tiveram na vida de populações, outrora servidas por suas
águas, seja na produção de seus domínios socioeconômicos ou na construção dos mapas de mundo ao seu redor.
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