CADÊ A ÁGUA QUE ESTAVA AQUI? OS LEITOS SECOS NA MEMÓRIA E NA HISTÓRIA

Autores

  • Alexandre Martins de Araújo UFG-Goiânia-Goiás-Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v14i2.9516

Resumo

Este artigo refere-se a um estudo de caso, realizado no município goiano de Hidrolândia – GO. Tal estudo discute,  desde as perspectivas da História Ambiental e da História Oral, as possibilidades do deslindamento de realidades históricas construídas sobre paisagens que, na atualidade, são vistas como abjetos, devido o estado de degradação em que se encontram. Dito de outro modo, se, por um lado, a historiografia, após o processo de alargamento de suas abordagens temáticas, adotou os grandes e médios rios como importantes fontes de pesquisa; por outro, esqueceu-se de uma colossal malha hidrográfica representada por pequenos cursos d’água – riachos, regatos, ribeirões, sangradouros, entre outros, que, em boa medida, encontra-se atualmente extinta ou agoniza diante de ações predatórias. Com base
nisso, a inquietação que conduz nossa investigação é a de saber para onde são mandados os rios que secam. Assim, tentaremos mostrar que esses múltiplos espaços hidráulicos,
principalmente aqueles cujos leitos já secaram, participam diretamente da construção de memórias, dado à importância que tiveram na vida de populações, outrora servidas por suas
águas, seja na produção de seus domínios socioeconômicos ou na construção dos mapas de mundo ao seu redor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre Martins de Araújo, UFG-Goiânia-Goiás-Brasil


Downloads

Publicado

2010-08-10

Como Citar

ARAÚJO, A. M. de. CADÊ A ÁGUA QUE ESTAVA AQUI? OS LEITOS SECOS NA MEMÓRIA E NA HISTÓRIA. História Revista, Goiânia, v. 14, n. 2, 2010. DOI: 10.5216/hr.v14i2.9516. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/9516. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê