Patrícia Galvão (Pagu)
História e Literatura em Parque Industrial (1933)
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v2i29.79950Palavras-chave:
Intelectual Dissidente, História, Literatura, Patrícia Galvão (Pagu)Resumo
O artigo analisa a obra Parque industrial, de Patrícia Galvão (Pagu), de 1933, destacando sua relevância histórica nas relações de trabalho e lutas políticas das trabalhadoras têxteis em São Paulo. O livro tornou-se um marco no neorrealismo brasileiro ao revelar as condições de trabalho, vida social e engajamento político das mulheres na era industrial paulistana. A pesquisa baseou-se na análise documental do romance e em fontes primárias e secundárias. Correlaciona representações literárias com a realidade histórica, revelando percepções valiosas de Pagu sobre a vida das mulheres trabalhadoras, na indústria têxtil paulistana. O texto conclui que Parque industrial assume relevância como um testemunho das condições de vida e trabalho feminino, enriquecendo a compreensão da história social e política do Brasil na primeira metade do século XX.
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