A missão civilizadora como factor de construção da alteridade colonial em Moçambique

Autores

  • Denisse Omar Universidade Rovuma, Nampula, Moçambique, denissekatiaomar@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v25i3.66116

Resumo

O presente artigo procura analisar como o discurso da missão civilizadora contribuiu para a construção da alteridade colonial em Moçambique. O período colonial que durou cerca de 500 anos em Moçambique, consequentemente, deixou marcas profundas no seio da população sendo a mais relevante a missão civilizadora que foi o garante do sucesso da colonização, pois a partir desta missão os portugueses a semelhança de outros europeus ganharam o direito de civilizar os povos considerados atrasados, não respeitando assim a história desses povos. Portanto, a partir desta missão surge a alteridade e a diferença entre ‘civilizados’ (colonizador) e ‘selvagens/indígenas’ (colonizado). É neste contexto que na primeira parte deste artigo faz-se alusão a questão da missão civilizadora implementada pela administração colonial como factor chave para construir a alteridade e a diferença colonial. Neste sentido, para realização deste artigo levou-se em consideração uma análise bibliográfica e documental buscando-se analisar o tópico a partir dos materiais e documentos existentes em Arquivos, centrando-se principalmente na documentação que deu mais ímpeto e clareza à pesquisa.

Palavras-chave: Colonialismo, alteridade, missão civilizadora, assimilado

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Biografia do Autor

Denisse Omar, Universidade Rovuma, Nampula, Moçambique, denissekatiaomar@gmail.com

Professora na Universidade Rovuma. Fez o seu Mestrado da Universidade Pedagógica de Maputo pelo curso de Ciências de Educação/Ensino de História e atualmente frequenta o curso de Doutoramento em História Contemporânea.

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Publicado

2020-12-28

Como Citar

OMAR, D. A missão civilizadora como factor de construção da alteridade colonial em Moçambique. História Revista, Goiânia, v. 25, n. 3, p. 73–88, 2020. DOI: 10.5216/hr.v25i3.66116. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/66116. Acesso em: 18 nov. 2024.