A missão civilizadora como factor de construção da alteridade colonial em Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v25i3.66116Resumo
O presente artigo procura analisar como o discurso da missão civilizadora contribuiu para a construção da alteridade colonial em Moçambique. O período colonial que durou cerca de 500 anos em Moçambique, consequentemente, deixou marcas profundas no seio da população sendo a mais relevante a missão civilizadora que foi o garante do sucesso da colonização, pois a partir desta missão os portugueses a semelhança de outros europeus ganharam o direito de civilizar os povos considerados atrasados, não respeitando assim a história desses povos. Portanto, a partir desta missão surge a alteridade e a diferença entre ‘civilizados’ (colonizador) e ‘selvagens/indígenas’ (colonizado). É neste contexto que na primeira parte deste artigo faz-se alusão a questão da missão civilizadora implementada pela administração colonial como factor chave para construir a alteridade e a diferença colonial. Neste sentido, para realização deste artigo levou-se em consideração uma análise bibliográfica e documental buscando-se analisar o tópico a partir dos materiais e documentos existentes em Arquivos, centrando-se principalmente na documentação que deu mais ímpeto e clareza à pesquisa.
Palavras-chave: Colonialismo, alteridade, missão civilizadora, assimilado
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