Do mito ao experimento: a cartografia e a urbanização de Goiás no sec. XVIII

Autores

  • Deusa Maria Rodrigues Boaventura Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Universidade Estadual de Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v22i3.47568

Palavras-chave:

urbanização e controle, cartografia, Capitania de Goiás.

Resumo

A urbanização de Goiás no século XVIII se realizou segundo uma estratégia de posse e controle das terras coloniais, elaborada por Portugal. Para o interior do Brasil essas ações convivem com a mítica ideia da presença do ouro na região e podem ser vistas a partir do período filipino, com o governador D. Francisco de Souza, quando se deu a formação de incursões e elaboração de mapas. Mas só nos fins do Seiscentos, houve uma maior supervisão desse sertão, com medidas que redefiniram um programa de ocupação. Nesse momento Portugal já se encontrava com um corpo de escolas que formavam engenheiros militares, prontos para a realização de tarefas que iam desde os levantamentos cartográficos até a fundação de cidades.  Em Goiás, essas novas orientações são vistas no início do século XVIII, após as notícias do rico metal.  Contribuíram para a definição dos limites territoriais da capitania, com a formação de núcleos urbanos, com a instalação da capital Vila Boa, da Prelazia, e dos mapas feitos por sertanistas e engenheiros militares.

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Biografia do Autor

Deusa Maria Rodrigues Boaventura, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Universidade Estadual de Goiás.

Deusa M. R. Boaventura é doutora pela FAU-USP e professora de Teoria e História da arquitetura e urbanismo, nos cursos de graduação da PUC- Goiás e UEG. Atua também como docente no programa de graduação em História da PUC-GO

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Publicado

2018-09-20

Como Citar

BOAVENTURA, D. M. R. Do mito ao experimento: a cartografia e a urbanização de Goiás no sec. XVIII. História Revista, Goiânia, v. 22, n. 3, p. 87–107, 2018. DOI: 10.5216/hr.v22i3.47568. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/47568. Acesso em: 26 dez. 2024.