ABY WARBURG E WALTER BENJAMIN: A LEGIBILIDADE DA MEMÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v21i2.43380Palavras-chave:
Historiografia, imagem, Pathosformel, MnemosyneResumo
Apenas após a década de 90, a obra de Aby Warburg foi “revisitada” por autores que fizeram um trabalho notável na sua divulgação e também na pesquisa do seu arquivo. De uma actualidade bem pertinente, os conceitos warburgianos são considerados hoje um importante marco na viragem da historiografia, sobretudo aplicada a temas como a fotografia, o cinema e a história de arte. A ideia de uma “ciência sem nome”, aludindo a uma pretensa unidade da ciência, visa uma interdisciplinaridade que é hoje um dos conceitos caros às ciências humanas. Por outro lado, Warburg partilhava com Benjamin uma historiografia ao arrepio do historicismo e de uma visão redutora da história. É precisamente a partir do conceito de imagem e da “imagem em movimento” e também da ideia de “vida póstuma das imagens” (Nachleben) que Warburg parte, para definir a abertura da historiografia.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Concedo a História Revista o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.