REFLEXOS DA IDEIA ARISTOTÉLICA DE BEM NO LIVRO DOS CASTIGOS DEL REY SANCHO IV

Autores

  • Adailson José Rui Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG
  • Paulo César de Oliveira Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v21i2.39970

Palavras-chave:

Aristóteles, Sancho IV, Livro dos Castigos

Resumo

Apresentamos a utilização da idéia do “Bem” definida por Aristóteles na obra Ética a Nicómaco como suporte utilizado pelos autores do livro Castigos del Rey Sancho IV para definir e apresentar as funções do Príncipe Cristão.  O livro dos Castigos del Rey Sancho IV foi concluído em Castela por volta de 1293.  Trata-se de um espelho de príncipe, no qual os autores usaram o monólogo como instrumento de persuasão. O pai, no caso Sancho IV, rei de Leão e Castela de 1284 a 1295 ensina ao filho, o futuro Fernando IV 1295-1312 a maneira como deverá se comportar diante das mais diferentes situações, sempre tendo como propósito a condução de si, e de seus súditos em direção ao bem maior.  Fazendo uso de exemplos, o pai apresenta ao filho o caminho a ser trilhado. Por meio dessa estratégia, os autores da obra adéquam o pensamento de Aristóteles de forma a sustentar a função do príncipe como guia de seus súditos em direção a Deus, função a ser desempenhada pelo monarca cristão.

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Biografia do Autor

Adailson José Rui, Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG

Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista, UNESP,  campus de Assis. coordenador do Programa de Pós Graduação Mestrado Profissional em História Ibérica

Paulo César de Oliveira, Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Università San Tommaso D'Aquino di Roma. Professor de Filosofia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG.

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Publicado

2016-10-09

Como Citar

RUI, A. J.; DE OLIVEIRA, P. C. REFLEXOS DA IDEIA ARISTOTÉLICA DE BEM NO LIVRO DOS CASTIGOS DEL REY SANCHO IV. História Revista, Goiânia, v. 21, n. 2, p. 180–197, 2016. DOI: 10.5216/hr.v21i2.39970. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/39970. Acesso em: 6 nov. 2024.