Bons ares, maus colonos: ambivalência entre raça e ambiente em doenças africanas no Brasil de Octavio de Freitas

Autores

  • Breno Sabino Leite de Souza Doutorando em Antropologia/Universidade Federal Fluminense
  • Leonardo Dallacqua de Carvalho Doutorando em História das Ciências e da Saúde na Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ - RJ.

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v20i3.36974

Palavras-chave:

Doenças Africanas, História da Saúde, Octavio de Freitas

Resumo

Nascido em 1871, Freitas iniciou seu curso de medicina na Bahia e concluiu no Rio de Janeiro então se transferindo para a capital pernambucana. Em Recife foi um dos principais médicos locais. Envolveu-se no processo de institucionalização da medicina em Recife que teve sua Faculdade de Medicina inaugurada em 1920, com aula magna do próprio Octavio de Freitas. Uma característica da trajetória de Freitas foi o grande número de publicações que envolvem pesquisas científicas, livros que discutem o papel do médico, memórias da profissão e aspectos históricos da medicina em Pernambuco. Dentre essas obras, aquela que talvez tenha maior destaque seja Doenças Africanas no Brasil. Nesse livro identificamos uma posição ambivalente entre as interpretações de raça e ambiente para compor o levantamento do médico. Além da estrutura do livro como um todo, abordaremos de forma mais específica e detalhada suas considerações a respeito da Frialdade, doenças de grande repercussão pública no período

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Publicado

2016-01-14

Como Citar

LEITE DE SOUZA, B. S.; CARVALHO, L. D. de. Bons ares, maus colonos: ambivalência entre raça e ambiente em doenças africanas no Brasil de Octavio de Freitas. História Revista, Goiânia, v. 20, n. 3, p. 80–97, 2016. DOI: 10.5216/hr.v20i3.36974. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/36974. Acesso em: 22 dez. 2024.