A medicalização da força de trabalho: a instituição de um modelo de saúde através da publicidade na década de 1930
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v20i2.34908Palavras-chave:
História da saúde, publicidade e propaganda, administração científica do trabalhoResumo
A implantação de um ideal racional-cientificista, para o trabalhador urbano nas primeiras décadas do século XX, ocorreu consoante a uma alteração na representação de saúde, que deveria refletir o corpo saudável em termos de produtividade. Muitos laboratórios farmacêuticos passaram a produzir uma publicidade que estabelecesse interlocução com estas exigências, apresentando os medicamentos como os produtos que garantiriam a permanência do trabalhador no âmbito da competividade urbana acirrada, mantendo, desta forma, a possibilidade de venda de sua força de trabalho no mercado.
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