A paisagem como fonte histórica e como produtora de memória

Autores

  • Angelo Aparecido Priori Universidade Estadual de Maringá
  • Letícia Aparecida da Paixão Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v20i1.31759

Palavras-chave:

Paisagens, Natureza, Memória, História.

Resumo

O objetivo deste artigo é realizar uma discussão sobre o uso da paisagem como fonte para a história, bem como sua elaboração na produção de memória. A sociedade produz e reproduz o seu espaço de acordo com as suas necessidades e com os recursos técnicos e econômicos de que dispõe. À medida que ela vai se modificando, marcas e heranças das atividades econômicas do passado vão se registrando na paisagem. Produzida historicamente pelos homens, segundo a sua organização social, o seu grau de cultura e o seu aparato tecnológico, a paisagem é o reflexo da organização social e de condições naturais particulares. Portando, constitui-se em um espaço natural, social e histórico. Para a sustentação destes argumentos, utilizaremos a metodologia da História da Ambiental. Ao fazer uma análise histórica das paisagens, consideramos que elas são sistemas abertos, submetidos permanentemente a fatores aleatórios – entre os quais os variados tipos de ação humana. A paisagem é o lugar de projeções e simbolizações de sentimentos e ações humanas, bem como o lugar onde se articulam o social e sua representação, a matriz simbólica onde a experiência coletiva se enraíza e se reflete ao mesmo tempo.

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Biografia do Autor

Angelo Aparecido Priori, Universidade Estadual de Maringá

Professor do Programa de Pós-Graduação em História da UEM

Letícia Aparecida da Paixão, Universidade Estadual de Maringá

Programa de Pós-Graduação em História.

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Publicado

2015-11-24

Como Citar

PRIORI, A. A.; PAIXÃO, L. A. da. A paisagem como fonte histórica e como produtora de memória. História Revista, Goiânia, v. 20, n. 1, p. 158–167, 2015. DOI: 10.5216/hr.v20i1.31759. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/31759. Acesso em: 21 nov. 2024.