OS DOIS LADOS DO ATLÂNTICO: DA “SELVA” DE FERREIRA DE CASTRO ÀS ILUSTRAÇÕES DE PORTINARI - doi: 10.5216/hr.v18i2.29855

Autores

  • Maria de Fátima Fontes Piazza

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v18i2.29855

Palavras-chave:

Portinari, Ferreira de Castro, ilustrações, sensibilidades.

Resumo

Este artigo tem como escopo mostrar como se deu a circulação de sensibilidades entre os dois lados do Atlântico, Brasil e Portugal, tendo como epicentro a edição de luxo de “A Selva” do escritor português Ferreira de Castro e das doze ilustrações de Cândido Portinari para esta edição, publicada em 1955, pela casa-editora Guimarães & Cª Editores. O ponto de partida foi a análise do epistolário de Portinari que evidenciou uma troca epistolar entre diversos interlocutores, entre os quais Ferreira de Castro, Portinari e o crítico Mário Dionísio, que permitiu inferir que esta edição repercutiu no meio intelectual brasileiro e português com notas, artigos e crítica na imprensa dos dois lados do oceano e que “A Selva” é fruto da vivência do escritor português nas brenhas da floresta amazônica entre 1911 a 1914, em pleno seringal Vila Paraíso, às margens do Rio Madeira, no Estado do Amazonas, o que mostra que formou a sua sensibilidade nesta região do Brasil. Ao contrário do pintor, cujas ilustrações são conhecidas na sua obra pictórica e compõem o seu repertório cromático e de figuras humanas e animais. O caminho dessa troca cultural fez o sentido inverso do colonialismo ibérico, da ex-colônia para a ex-metrópole.

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Publicado

2014-05-15

Como Citar

PIAZZA, M. de F. F. OS DOIS LADOS DO ATLÂNTICO: DA “SELVA” DE FERREIRA DE CASTRO ÀS ILUSTRAÇÕES DE PORTINARI - doi: 10.5216/hr.v18i2.29855. História Revista, Goiânia, v. 18, n. 2, 2014. DOI: 10.5216/hr.v18i2.29855. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/29855. Acesso em: 21 nov. 2024.