SABERES E SABEDORIA: A POTENCIALIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS NUM MANUAL DE EDUCAÇÃO DO SÉCULO XII - doi: 10.5216/hr.v18i1.29817
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v18i1.29817Palavras-chave:
Hugo de S. Vitor, ciência, disciplina, arte de ler, arte de viver.Resumo
Várias obras do mestre parisiense, Hugo de S. Vítor (1096-1141), cónego regrante daquela abadia, eram conhecidas e estudadas nos mosteiros portugueses de S. Vicente de Fora de Lisboa e Santa Cruz de Coimbra, desde o século XIII. Assim, o breve tratado De Institutione Novitiorum, era destinado a formar os futuros regrantes nas tradições e costumes da Ordem de S. Agostinho. Não se trata de um mero texto espiritual, mas é também uma espécie de segunda aba de um díptico do Didascalicon, obra anterior. Pequeno manual de boas maneiras ou «arte de viver», tinha preocupações gerais de humanismo antropológico e cívico, regras de boa educação, entendidas como base do estado de perfeição da verdadeira vida religiosa cristã. Mas há que atender sempre às circunstâncias em que o processo decorre. Estas ideias, nascidas em França e transplantadas para o Portugal medieval continuaram a servir de guias de formação e chegaram, mais tarde, plasmadas na mentalidade dos regrantes no Brasil, como D. Thomaz da Encarnação, bispo de Olinda-Recife (1774-1784), homem culto e reformador da sua diocese.Downloads
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