AS CIDADES E O PASSADO DA NAÇÃO: IDÉIAS PARA A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO URBANO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v10i1.10092Resumo
Este artigo trata de questões fundamentais envolvendo a preservação do patrimônio histórico brasileiro para as gerações futuras. Como todo processo de produção de memória, a preservação do patrimônio edificado de épocas passadas implica, necessariamente, opções, que nunca são inocentes. Quando optamos por preservar determinado tipo de edifício ou de espaço urbano, inevitavelmente condenamos outras realidades ao esquecimento, ao desaparecimento. A definição do que preservar, do que deixar destruir, é assim um ato de poder, ao mesmo tempo em que implica uma grande responsabilidade social. Não há decisões neutras, puras, isentas. Mas numa época em que os recursos sempre escassos devem ser conscientemente repartidos para atender a demandas explícitas de memória social, os responsáveis pela gestão patrimonial devem, ao menos, ter plena consciência dos efeitos de seus atos na memória coletiva e, mantendo uma postura ética, explicitar da maneira mais clara possível os critérios que regeram suas escolhas do que lembrar e do que esquecer. Este é o objetivo deste artigo.
Palavras-chave: Patrimônio, gestão patrimonial, cidades. Brasil, memória.
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