Terra indígena é vida
patrimônio de inestimável valor
Palavras-chave:
Territórios indígenas, Mãe Terra, Terra IndigenaResumo
As principais vozes dos movimentos indígenas asseveram a partir de seus intelectuais, grandes pensadores deste país, que a terra indígena é vital para os povos de diversas etnias que as habitam. Entretanto, poucos dos não indígenas conseguem entender o significado da terra que para os povos indígenas é gente, por quem nutrem afetos como mãe que os faz viver e os acolhe quando suas missões se encerram na vida. O texto foi construído pelos autores em uma roda de conversa. Na oportunidade, trocamos ideias as quais são tecidas entre argumentos e poesia, transformado a discussão em ensaio acadêmico. Ensaio que pretende apresentar às pessoas o valor da floresta, dos rios, que como veias abrigam a vida dos povos indígenas e os tornam resistentes ao longo de 523 anos de lutas contra as violências. O diálogo contempla duas lideranças dos movimentos indígenas e uma autora não indígena, que aliados pretendem afugentar a omissão política em relação aos territórios indígenas.
Referências
Documentais
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf . Acesso em: OIT. Convenção No. 169.
TEMBÉ. Relatório apresentado à Fundação Brasil de Direitos Humanos. Santa Maria do Pará, documento manuscrito inédito, 2011.
STAVENHAGEN, Rodolfo. Caso de la Comunidad Mayagna (Sumo) Awas Tingui Vs. Nicaragua. Sentencia de 31 de maio de 2011. Corte Interamericana de Derechos Humanos. Disponível em: www.corteidh.or.cr/docs/casos/.../seriec_79_esp . Acesso em: 09 jul.2022.
Bibliografia citada
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras Tradicionalmente Ocupadas. In: Souza Lima, Antonio Carlos (coord.). Antropologia & Direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília/ Rio de Janeiro: Contra Capa/ LACED/ABA, 2012.p. 375-390.
ARAÚJO, Ana Valéria et alii. Povos Indígenas e a “Lei dos Brancos”: o direito à diferença. Brasília: MEC/SECAD, LACED/Museu Nacional, 2006. V. 3.Disponível em: http://www.laced.mn.ufrj.br/trilhas/. Acesso em: 09 jul.2022.
BARTH, Fredrik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2000 [1969]: p. 25-67.
BECKHAUSEN, Marcelo Veiga. As conseqüências do reconhecimento da diversidade. In: Schwingel, Lúcio Roberto (org.). Povos indígenas e políticas públicas da assistência social no Rio Grande do Sul: subsídios para a construção de políticas públicas diferenciadas às Comunidades Kaingang e Guarani. Porto Alegre, Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (STCAS) do Rio Grande do Sul, s/d.
BELTRÃO, Jane Felipe. Território, terra e tradição segundo os Tembé Tenetehara em Santa Maria no Pará. In: Anais do VIII Congresso Nacional de Pesquisadores(as) Negros(as). Belém: ABPN/Paka-Tatu. 2014.
BLOCH, Marc. Os Reis Taumaturgos: o caráter sobrenatural do poder régio – França e Inglaterra. São Paulo, Cia. das Letras, 1993.
GEERTZ, Clifford. O saber local: fatos e leis em uma perspectiva comparativa. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis, RJ, Vozes, 1998: p. 249-356.
LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Vol. 1. Brasília, MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. Disponível em http://www.laced.mn.ufrj.br/trilhas/ . Acesso em: 09 jul.2022.
WAGLEY, Charles; GALVÃO, Eduardo. Os índios Tenetehara: uma cultura de transição. Rio de Janeiro: MEC, 1955.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2024 Jane Beltrao
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os(as) autor(es/as) que publicam na Revista Hawò são os responsáveis pelo conteúdo dos artigos assinados e detém os direitos autorais. Concedem à revista, o direito de primeira publicação com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial (Open Archives Iniciative - OAI). Esse recurso, utilizado para periódicos de acesso aberto, permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, o autor deverá informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Hawò. Assim sendo, ainda que a revista seja detentora da primeira publicação, é reservado aos autores o direito de publicar seus trabalhos em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais, mesmo que o processo editorial não tenha sido finalizado.
É reservado à revista, o direito de realizar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical visando manter o padrão de língua, respeitando-se, porém, o estilo dos autores.