Aprendendo a arte de ser veaco

uma etnografía de diálogos mais que humano

Autores

  • Gustavo Henrique Tavares Alves Universidade Federal de Goiás, (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, ghenrique3@discente.ufg.br

DOI:

https://doi.org/10.5216/hawo.v4.75131

Palavras-chave:

Veaco, Relações multiespécie, Humano e não humano, Cosmopolítica

Resumo

Os estudos voltados para as cosmologias nativas estão sendo cada vez mais abordados, e a sua importância se destaca na medida que se pensa a existência e a continuidade da vida humana e não humana, partindo de uma perspectiva de quem ou o que pode participar da composição do mundo comum. As intenções postas com esse tipo de pesquisa é de problematizar a divisão entre a natureza e cultura; que neste caso, é realizada através do entendimento de que a lua governa a terra,  e de que os animais são pagãos, observadas durante os meses de março de 2020 á janeiro de 2022. Assim, os relatos de observações e experiência são embasadas em vivências que se deu na prática, no convívio diário com pessoas que vivem a vida tendo um contato intimo com o mundo.

Referências

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

TAVARES ALVES, G. H. Aprendendo a arte de ser veaco : uma etnografía de diálogos mais que humano. Hawò, Goiânia, v. 4, p. 1–34, 2024. DOI: 10.5216/hawo.v4.75131. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/75131. Acesso em: 21 dez. 2024.