Aprendendo a arte de ser veaco
uma etnografía de diálogos mais que humano
DOI:
https://doi.org/10.5216/hawo.v4.75131Palavras-chave:
Veaco, Relações multiespécie, Humano e não humano, CosmopolíticaResumo
Os estudos voltados para as cosmologias nativas estão sendo cada vez mais abordados, e a sua importância se destaca na medida que se pensa a existência e a continuidade da vida humana e não humana, partindo de uma perspectiva de quem ou o que pode participar da composição do mundo comum. As intenções postas com esse tipo de pesquisa é de problematizar a divisão entre a natureza e cultura; que neste caso, é realizada através do entendimento de que a lua governa a terra, e de que os animais são pagãos, observadas durante os meses de março de 2020 á janeiro de 2022. Assim, os relatos de observações e experiência são embasadas em vivências que se deu na prática, no convívio diário com pessoas que vivem a vida tendo um contato intimo com o mundo.
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