Histórias roubadas:

(des)encontros entre arqueólogos, sítios, coleções arqueológicas e os Laklãnõ-Xokleng no Alto Vale do Itajaí, SC

Autores

  • Juliana Salles Machado Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Laklãnõ Xokleng, Arqueologia Indígena, Coleções arqueológicas, Museus

Resumo

Os museus são espaços de memórias ocidentais, que, como sabemos vem de uma trajetória colonialista de colecionar coisas e posteriormente classificá-las. De lá para cá a ideia de museu foi se transformando, buscando passar à limpo seu passado colonial através da ruptura com práticas e pensamentos que reproduziam a lógica colonial excludente, exotizante e subalternizante, passando a pauta da inclusão de diversos sujeitos e discursos ora silenciados e invisibilizados nas narrativas expográficas e museais. Neste artigo busco trazer um pouco do meu caminhar entre as gavetas do Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral da UFSC, numa busca por encontrar os fios que pudessem colocá-las novamente numa rede de memória Laklãnõ Xokleng.

Biografia do Autor

Juliana Salles Machado, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Professora no Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2021-09-23

Como Citar

SALLES MACHADO, J. Histórias roubadas: : (des)encontros entre arqueólogos, sítios, coleções arqueológicas e os Laklãnõ-Xokleng no Alto Vale do Itajaí, SC. Hawò, Goiânia, v. 2, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/68725. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Museus e coleções arqueológicas: perspectivas antropológicas