Contribuições do acompanhamento terapêutico na assistência ao portador de transtorno mental
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.9526Palavras-chave:
Acompanhantes de pacientes, Terapias alternativas, Enfermagem psiquiátrica.Resumo
A reforma psiquiátrica possibilitou transformações na assistência à saúde mental e o acompanhamento terapêutico (AT) faz parte dessas transformações. Vem fundamentando suas bases teóricas e sua prática aceita cada vez mais, por preencher as lacunas deixadas pelos tratamentos psiquiátricos tradicionais. O presente estudo objetivou apontar e discutir a contribuição do acompanhamento terapêutico no processo de assistência e reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental. Para tanto foi escolhida, junto a uma equipe multiprofissional de um Centro de Atenção Psicossocial de Ribeirão Preto-SP, em 2007, uma usuária com a qual foram realizados dezesseis encontros de AT, cujos conteúdos foram trabalhados segundo o método qualitativo. Os resultados mostraram uma contribuição muito positiva do AT, tais como: resgate da auto-estima; retomada da realização de atividades rotineiras; convívio mais saudável no meio familiar e social e criação de momentos de confronto do estado mental com a realidade, possibilitando modificações no comportamento e melhoria da qualidade de vida. Assim sendo, foi possível considerar que o AT constitui-se em mais uma modalidade terapêutica a contribuir para a assistência e reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental e pode ser incluído nos planos terapêuticos dos serviços de assistência à saúde mental, inseridos no contexto da reforma psiquiátrica.
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