Distribuição e utilização de seringas para aplicação de insulina na Estratégia Saúde da Família

Autores

  • Thaís Santos Guerra Stacciarini Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Ana Emília Pace Escola de enfermagem de Ribeirão Preto/USP
  • Helena Hemiko Iwamoto Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.6387

Palavras-chave:

Diabetes mellitus, Insulina, Saúde da família, Cuidados de enfermagem.

Resumo

O uso de seringas descartáveis pode gerar situações preocupantes na segurança do usuário e/ou do ambiente. Trata-se de estudo seccional cujo objetivo foi descrever o processo de distribuição de seringas pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e de sua utilização, destacando aspectos do seu fornecimento e a prática de reutilização e de descarte no domicílio. Participaram 169 usuários selecionados por amostragem aleatória simples, em 37 unidades urbanas da ESF de um município do Estado de Minas Gerais, no período entre agosto e outubro de 2006.  Os dados foram coletados por meio de um instrumento contendo questões fechadas e estruturadas, previamente testado, aplicado sob a forma de entrevista e submetidos à análise da estatística descritiva. Os resultados mostraram uma situação favorável em relação aos recursos materiais distribuídos; 99,4% dos usuários informaram ter recebido seringas gratuitamente, porém, foi identificada ausência de critérios para sua distribuição em relação à quantidade e ao tipo, observadas práticas inadequadas na reutilização e no descarte de seringas, sendo que 41,3% e 71% dos usuários referiram desconhecimento dos procedimentos de reutilização e de descarte, respectivamente. Conclui-se que a ESF poderá favorecer, mediante reformulações em suas práticas cotidianas, a consolidação de intervenções que atendam às necessidades dos usuários.

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Biografia do Autor

Thaís Santos Guerra Stacciarini, Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Enfermeira. Mestre em Ciências Biológicas. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental (PEF) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP). Chefe do Serviço de Educação em Enfermagem do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, MG.

Ana Emília Pace, Escola de enfermagem de Ribeirão Preto/USP

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do PEF/EERP/USP. Ribeirão Preto, SP.

Helena Hemiko Iwamoto, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da UFTM. Uberaba, MG.

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Publicado

08/04/2010

Edição

Seção

Artigo Original