Estudo retrospectivo das complicações intra-operatórias na cirurgia de revascularização do miocárdio

Autores

  • Ariana Rodrigues Silva Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Laura Misue Matsuda Universidade Estadual de Maringá
  • Mauro Sérgio Stateri Carvalho Universidade de São Paulo
  • Rui Almeida Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Deborah Schneider Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Marister Piccoli Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10.46803

Palavras-chave:

Complicações Intra-operatórias, Revascularização miocárdica, Enfermagem

Resumo

As complicações intra-operatórias na cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) quando reconhecidas previamente podem guiar os cuidados prestados na sala operatória, dando continuidade na Unidade de Terapia Intensiva e durante toda internação. Quando a equipe conhece essas complicações sofridas pelo indivíduo poderá prever e prover cuidados mais específicos na seqüência de sua evolução cirúrgica. O objetivo desse estudo foi investigar a freqüência e tipos de complicações observadas no intra-operatório da CRM. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, transversal, baseado em dados secundários, com amostra intencional de 123 sujeitos. A coleta de dados realizou-se por meio do acesso ao banco de dados do Instituto de Moléstias Cardiovasculares do Oeste do Paraná, em Cascavel. Os dados foram analisados no programa computadorizado Statistic, versão 6,0. Os tipos de complicações observadas nesse período foram: cardiovasculares, pulmonares, alteração nos vasos do enxerto e sangramento. Dentre essas, a que obteve maior freqüência foi “alteração nos vasos do enxerto”, em 33 (26,8%) casos. As complicações no intra-operatório podem não ser passíveis de prevenção quando consideradas as características individuais de cada sujeito, entretanto, todos os esforços precisam ser direcionados para que o evento, quando ocorrer, seja bem atendido, evitando dessa forma, complicações adicionais maiores.

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Biografia do Autor

Ariana Rodrigues Silva Carvalho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira, Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP/USP, Docente do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Cascavel, PR. Email: mauroari2@hotmail.com

Laura Misue Matsuda, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira, Doutora em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP/USP, Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: lmmatsuda@uem.br.

Mauro Sérgio Stateri Carvalho, Universidade de São Paulo

Cardiologista, Especialista em Ecocardiografia e Arritmias Cardíacas e Síncopes pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor - HC - FMUSP. Email: mauroari2@hotmail.com.

Rui Almeida, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Cirurgião Cardíaco, Doutor em Cirurgia Cardíaca pela Universidade Federal do Paraná - UFPR, Chefe do Serviço de Cirurgia cardíaca do Instituto de Moléstias Cardiovasculares do Oeste do Paraná - IMCOP, Docente do Colegiado de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Cascavel, PR. Email: ruimsalmeida@uol.com.br.

Deborah Schneider, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Estatística, Mestre pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste,  Docente da Unioeste, Cascavel, PR. Email: deborahschneider@uol.com.br.

Marister Piccoli, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira, Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP/USP, Docente do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Cascavel, PR. (In Memorian).

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Publicado

15/05/2017

Edição

Seção

Artigo Original