Tristeza/depressão na mulher: uma abordagem no período gestacional e/ou puerperal
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v10.46770Palavras-chave:
Depressão pós-parto, Enfermagem obstétrica, Gravidez, Período pós-partoResumo
Na gestação e puerpério, a mulher e sua família passam por uma série de mudanças que podem predispor ou mesmo intensificar a tristeza ou a depressão pós-parto. Este estudo identificou e comparou as repercussões destes quadros depressivos em gestantes/puérperas de baixo risco com as de alto risco. A pesquisa é qualitativa, descritiva, exploratória, do tipo estudo de caso. Este estudo foi realizado durante os meses de maio a novembro de 2006, no Ambulatório de Alto Risco e em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de São Carlos/SP e, no domicílio das participantes. Para a coleta de dados utilizou-se dois roteiros de entrevista e escala de Beck. Foram entrevistadas oito gestantes. Os resultados demonstraram que o apoio do companheiro e familiares nessa fase da vida é extremamente importante, e a tristeza e/ou depressão pós-parto se instala ou se agrava quando estes aspectos não estão fortalecidos. As gestantes de baixo risco são mais vulneráveis por apresentarem dificuldades de adaptação ao papel materno e situações sócio-econômicas e familiares mais instáveis, o que nos instiga a refletir no papel das Unidades de Atenção Básica, em especial dos profissionais de enfermagem na identificação precoce, acompanhamento e encaminhamento dos casos de depressão.
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