Perfil das intoxicações exógenas infantis atendidas em um hospital especializado da rede pública de Goiânia-GO

Autores

  • Karina Machado Siqueira Universidade Federal de Goiás
  • Janaína Ramalho Brandão Hospital Materno Infantil de Goiânia-GO
  • Helena Fontenele Lima Hospital São Salvador de Goiânia-GO
  • Ana Claudia de Andrade Garcia Santa Casa de Misericórdia de Anápolis-GO.
  • Flávia Marques Gratone Programa Saúde da Família do município de São Luis dos Montes Belos-GO
  • Marislei de Sousa Espíndula Brasileiro Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10.46599

Palavras-chave:

Enfermagem pediátrica, Envenenamento, Emergências

Resumo

Este estudo objetivou descrever o perfil das intoxicações exógenas agudas, entre crianças de 0 a 12 anos de idade, atendidas em um hospital especializado em atendimentos maternos e infantis da rede pública de Goiânia, entre julho e dezembro de 2006. Trata-se de estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. A análise demonstrou que a maioria das crianças vive em zona urbana, sendo 53,7% procedentes de Goiânia-GO. Dentre os 121 casos, 51,2% corresponderam a intoxicações com indivíduos do sexo masculino, sendo que em 80,2% o acidente ocorreu no domicílio. A faixa etária mais freqüente correspondeu a crianças entre 1 e 3 anos, totalizando 64,4% dos casos notificados. A via de intoxicação mais freqüente foi a oral, sendo exclusiva em 116 casos (95,7%). O agente causal mais prevalente foi o medicamento (34%), seguido dos raticidas (14%) e produtos químicos de uso domiciliar (13%). Entende-se que conhecendo o perfil das intoxicações infantis é possível constituir subsídios que permitam trabalhar aspectos preventivos e terapêuticos destas intoxicações. Neste contexto, o enfermeiro assume um papel fundamental, atuando como educador junto aos pais e crianças, com o intuito de reduzir índices de mortalidade e minimizando aspectos relativos à morbidade deste tipo de acidente infantil.

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Biografia do Autor

Karina Machado Siqueira, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Especialista em Enfermagem Neonatológica e Pediátrica. Professora Assistente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: karinams@fen.ufg.br

Janaína Ramalho Brandão, Hospital Materno Infantil de Goiânia-GO

Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatológica e Pediátrica. Supervisora do Pronto-Socorro de Pediatria do Hospital Materno Infantil de Goiânia-GO

Helena Fontenele Lima, Hospital São Salvador de Goiânia-GO

Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatológica e Pediátrica. Supervisora do Hospital São Salvador de Goiânia-GO

Ana Claudia de Andrade Garcia, Santa Casa de Misericórdia de Anápolis-GO.

Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatológica e Pediátrica. Professora da Faculdade Latino-americana. Supervisora da UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis-GO.

Flávia Marques Gratone, Programa Saúde da Família do município de São Luis dos Montes Belos-GO

Enfermeira. Especialista em Enfermagem Neonatológica e Pediátrica. Enfermeira do Programa Saúde da Família do município de São Luis dos Montes Belos-GO

Marislei de Sousa Espíndula Brasileiro, Universidade Católica de Goiás

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição da Universidade Católica de Goiás. Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paulista

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Publicado

04/05/2017

Edição

Seção

Artigo Original