Subnotificação de casos de tuberculose a partir da vigilância do óbito

Autores

  • Renata Olívia Gadelha Romero Hospital Giselda Trigueiro
  • Cláudia Maria Cavalcanti Ribeiro Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa
  • Lenilde Duarte de Sá Universidade Federal da Paraíba
  • Tereza Cristina Scatena Villa Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v18.37249

Palavras-chave:

Tuberculose, Sistemas de Informação em Saúde, Notificação de Doenças

Resumo

Objetivou-se analisar as subnotificações de casos de tuberculose a partir de captação de óbitos registrados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) entre 2007 a 2011. Estudo retrospectivo, realizado em municipio nordestino, que utilizou a técnica de associação probabilística entre os registros do SIM e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), por meio do software Reclink III. Calculou-se odds ratio (OR) dos indivíduos que morreram com tuberculose não notificados no Sinan, segundo características sociodemográficas. Do total de 147 óbitos registrados no SIM, 72,8% não haviam sido notificados no Sinan. Mulheres tiveram mais chance que os homens de não serem notificadas (OR=2,60), pessoas com idade inferior a 60 anos (OR=1,86) e com menos de oito anos de estudo (OC=4,42). Estratégias devem ser ressignificadas de modo a aumentar a captação de sintomáticos respiratórios, diagnosticar oportunamente os casos e evitar falhas no preenchimento dos registros.

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Biografia do Autor

Renata Olívia Gadelha Romero, Hospital Giselda Trigueiro

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Enfermeira assistencial no Hospital Giselda Trigueiro. Natal, RN, Brasil. E-mail: renatajpm@hotmail.com.

Cláudia Maria Cavalcanti Ribeiro, Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa

Enfermeira. Gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: claudiamcra@gmail.com.

Lenilde Duarte de Sá, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Associado da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: sa.lenilde@gmail.com.

Tereza Cristina Scatena Villa, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: tite@eerp.usp.br.

Jordana de Almeida Nogueira, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Associado da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: jalnogueira31@gmail.com.

Publicado

30/06/2016

Edição

Seção

Artigo Original