A terapia comunitária como estratégia de promoção à saúde mental: o caminho para o empoderamento

Autores

  • Maria de Oliveira Ferreira Filha Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Djair Dias Universidade Federal da Paraíba
  • Fábia Barbosa de Andrade Universidade Federal da Paraíba
  • Édija Anália Rodrigues de Lima Universidade Federal da Paraíba
  • Maria do Socorro Souza da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.33252

Palavras-chave:

Terapia, Participação Comunitária, Saúde mental, Mulheres, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Na contemporaneidade, a mulher tem exercido uma diversidade de papéis culturais, seja como cuidadora e mantenedora do lar, ou como empresária administradora e provedora de serviços. O processo saúde doença da mulher é marcado por situações de sofrimento caracterizado pelo estresse constante, independente do papel que ela ocupa socialmente. Experiências da Terapia Comunitária, com mulheres tem sido uma estratégia adotada pelas equipes de saúde da família para enfrentar sofrimentos emocionais originados no cotidiano. O objetivo deste estudo foi conhecer as contribuições da Terapia Comunitária no cuidado com mulheres usuárias dos serviços da Estratégia saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório realizado no município de Vila Flor, Rio Grande do Norte, com 13 mulheres que participaram das rodas de terapia, durante o período de maio a agosto de 2008. O material empírico foi produzido por meio entrevistas seguido da análise dos discursos. Os dados permitem a afirmação de que as mulheres ao compartilharem seus problemas receberam apoio do grupo, refletindo no alívio do sentimento de dor que estava associado à perda de pessoas  queridas. Pode-se inferir que os encontros promoveram o resgate do atributo resiliente, contribuindo para empoderamento, intensificando a autonomia e auto-estima, fortalecendo vínculos familiares, sociais, comunitários e espirituais.

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Biografia do Autor

Maria de Oliveira Ferreira Filha, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Terapeuta Comunitária. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem Saúde Pública e Psiquiatria do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (DESPP/CCS/UFPB) e do Programa de Pós Graduação em Enfermagem (PPGENf/UFPB). João Pessoa, PB. E-mail: marfilha@yahoo.com.br

Maria Djair Dias, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Terapeuta Comunitária. Profa. Dra. em Enfermagem pela USP. Docente do DESPP/CCS/UFPB e do PPGENf/UFPB. João Pessoa, PB. E-mail: mariadjair@yahoo.com.br

Fábia Barbosa de Andrade, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Aluna do PPGENf/UFPB, nível Mestrado. João Pessoa, PB. E-mail: fabiabarbosabr@yahoo.com.br.

Édija Anália Rodrigues de Lima, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Aluna Aluna do PPGENf/UFPB, nível Mestrado. João Pessoa, PB. E-mail: edijamiga@yahoo.com.br.

Maria do Socorro Souza da Silva

Terapeuta comunitária do município de Vila Flor/RN.

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Publicado

31/12/2009

Edição

Seção

Artigo Original