O processo de transição profissional na perspectiva de técnicos de enfermagem que se tornaram enfermeiros
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i4.24129Palavras-chave:
Enfermeiros, Educação em Enfermagem, Mobilidade Ocupacional, Recursos Humanos em Saúde, Programas de Graduação em Enfermagem.Resumo
Estudo descritivo de abordagem qualitativa que visou conhecer os sentimentos vivenciados por enfermeiros com formação em técnico de enfermagem durante a transição de categoria profissional. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, abordando o trabalho no exercício das duas formações, as mudanças percebidas e interpretadas por meio da técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Os relatos evidenciam que os saberes e as experiências pregressas influenciaram positivamente, mas produziram mudanças pouco significativas na prática profissional. Os participantes expressaram sentimentos de incongruência entre os valores educativos aprendidos na academia e os vivenciados no local de trabalho. Alguns destes profissionais reproduzem comportamentos e ações de chefias estereotipados devido aos modelos internalizados de bons enfermeiros e às expectativas irrealistas. Conclui-se que esta transição é maldefinida, ritualizada, sem caráter inovador ou criativo, correspondendo, por vezes, aos objetivos controladores da instituição e reproduzindo o paradigma mecanicista.
doi: 10.5216/ree.v16i4.24129.